sábado, 29 de maio de 2010

SÓ NO TRAMPO




ainda tô trabalhando... mas quer saber?
é bom demais essa vibe. tem gente que não entende, ou não quer entender. comecei a trabalhar às 20h. encontrei amigos, tomei cerveja, piramos em papos sem índice. fumei um monte de cigarros, pirei mais um pouco, voltei pro trabalho...e tô aqui, às 4 da matina pensando em teatro
ouvindo Bach, Verdi, Rossini, Wagner, Bizet
tentando escolher
como isso é difícil...



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DOIS





o cachorrro seduz
o homem insinua
línguas significativas
dois
o arregalar sem jeito
sem a menor sombra de dúvida






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TOC TOC






TOC PATOC PATOC TOC
TI QUE TÊ
TI QUE TE TUMBA
TUMBA TUMBA TUMBA





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VIVO




enquanto sinto teu cheiro
vivo
enquanto toco sua pele
vivo
distante ainda sinto muito mais o teu cheiro
mas longe não toco sua pele
não sinto o teu gosto
e choro










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SOMOS TODOS ASSIM






eu vejo um corpo
enforcado no armário
rosas vermelhas jogadas ao chão
eu vejo gente na porta do quarto
pessoas com corpos faltando pedaços
me pedem ajuda
talvez oração
eu fico confuso com a aparição
o que é que eu faço
me faz acordar
me livra da corda que quer me enforcar







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BOLA DE PAPEL






entrou a madrugada nervosa
meus olhos ainda estão vivos
escrevo, talvez,
penso, nem sei...
é a melhor hora do dia
silêncio
sossêgo...
apenas algumas palavras nascidas
amanhã serão lidas
quem sabe amassadas numa bola de papel
só vida




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INIMIGO MEU






a cultura é mendiga nas ruas
3º mundo comendo restos
somos um povo
sedento por tudo que é novo
imitamos os gringos
enganamos os outros daqui






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E AÍ?






VOCÊ PREFERE SER FELIZ
OU TER RAZÃO?








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sexta-feira, 28 de maio de 2010

A VIDA TÁ CORRIDA!

E a vida tá corrida...tô sem tempo! As tarefas da universidade estão bem atrasadas e eu não consigo de jeito nenhum colocar minhas leituras em dia. Ainda tenho dois livros pra ler até a outra semana, isso pra UFRR. Essas últimas semanas o trabalho me consumiu bastante. A Cia. do Lavrado conseguiu iniciar a sua I Oficina Livre de Teatro, que tá bacana, com um grupo de pessoas bem interessante. Realizamos a leitura do meu texto Apenas um Blues e uma Parede Pichada, lá no SESC e também foi muito legal. Os amigos compareceram e participaram do bate-papo após a leitura. Foi gratificante. Já existe um público de teatro aqui em Boa Vista e a Cia. do Lavrado já tem uma turma que não perde suas atividades. Isso é outra conquista nesses cinco anos de existência. Essa semana entregamos dois projetos para a FUNARTE. A circulação de Absurdópolis, que nos perdeo Aristófanes, texto meu e da Grazi, que colocamos no Artes Cênicas na Rua. Vamos ver se rola a nossa proposta. Queremos circular pelo interior do estado de Roraima, por Manaus, pela Venezuela e finalizando na República da Guiana. E colocamos no Myriam Muniz o Apenas um Blues e uma Parede Pichada. Vamos ver no que dá. Foi uma puta de uma correria pra escrever os projetos. Dessa vez somente eu e a Grazi e te digo, é um trampo pesado pra caraio, principalmente no momento de enviar, que a gente tem que corre atrá de xeros, preparar as três cópias do projeto e tudo o mais, imprimir fotos...mas valeu. E pra completar a maluquice, eu ainda mandei no mesmo dia o meu projeto pro Bolsa de Criação Literária. Coloquei lá a minha proposta literária. Quero escrever um livro de contos, aliás, já estou escrevendo, OS RESTOS DA HISTÓRIA QUE NINGUÉM ME CONTOU. Eu mudei o título esses dias. A ideia é criar contos a partir de obras de pintores renascentistas. Cavar os restos dessas histórias que ninguém nos conta, entende? Quando vejo uma tela daquelas fico sempre imaginando um montão de outras histórias. É isso. E não paro por aqui. Dou aulas de teatro pela manhã, todos os dias. Vamos começar a escrever outro projeto, um pra capacitação. Tenho aulas de violão e preciso treinar todos os dias. Tô na pilha de aprender mesmo. Ja tive umas cinco aulas e já tô com um repertório de 14 músicas. Não é mole não, é lição disso, lição daquilo, mas ainda bem que tô com o Gilson, que é um ótimo professor. E tenho treinado todos os dias mesmo. Os ensaios de A Farsa do Advogado Silva e Santos continuam. Todos os fins de semana, naquela pedreira de horário. Sábado pela manhã, até meio-dia tem a oficina da Cia. do Lavrado, depois de 14 às 18 ensaio. No outro dia, é o domingo inteiro no trampo. Bom, não tenho tido muito tempo para o blog, até mesmo porque a internet aqui em épocas de chuva fica uma piração total. Como é difícil de conectar. E elo visto não teremos banda larga tão cedo nessa terra. Mas tá valendo. Tá ótimo! Viver é bom demais.


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terça-feira, 25 de maio de 2010

MONA. COMPLETAMENTE LISA.

Mona era um traveco invocado que fazia ponto no Mangueirão, localizado no bairro Pintolândia, em frente à Igreja Universal, na periferia cruel da cidade de Boa Vista. Já passava dos 40. Perdeu até a graça de contar a idade. Costumava mesmo dizer que era da época em que a gonorréia era a sua maior dor de cabeça. O desgaste do tempo nos dentes parecia não incomodá-la. Depois de anos de penetrações e muitos caras-de-pau diferentes, resolveu que já era hora de faturar com as bichinhas feiosas e novatas da redondeza. Mona, completamente lisa, armou uma crocodilagem com o Negô Léo, cafetão da periferia, que amanheceu retalhado dentro de um terreno baldio bem próximo dali. Após o trágico ponto final na história do cafetão, Mona tomou de assalto o pedaço. A crueldade noticiada em primeira página nos único jornais do estado nem foi contestada. A população acendeu velas, agradecida por tal benção divina. Não havia sindicatos na cidade que beneficiassem tal modalidade trabalhista e a família do indivíduo não teve outra escolha, a não ser se mudar de vez para o Maranhão, com muitas dívidas e pedradas no ônibus que os levou ao destino jamais pensado. A polícia não perdia seu tempo, nunca muito mais do que o do preenchimento do boletim de ocorrência. Sabia que o outro dia chegaria com novas atrocidades e o povo nem se lembraria da morte do temido cafetão do Pintolândia. Além disso, ela tinha o seu garantido no fim de cada mês e quando falamos de suborno, não interessa de onde vem. A regra era única e ditada pelo Sargento Fidélis, transmitida por seus superiores, - Não interessa quem paga. Não pode é faltar!
Mona alugou uma casa maior no Centro da cidade. Trocou a Bike por um Fiat Palio rebaixado, com rodas de magnésio e teto solar. Perambulava pelas ruas da periferia com os longos cabelos esvoaçando ao vento e sempre com o teto solar todo aberto. Adorava sentir sua juba para fora do carro. Ganhou muita grana durante os seus cinco primeiros anos. Iniciou molequinhos indecisos e fez muita maquiagem na cara de outros marmanjos decididos em mudar completamente suas vidas. Não ficou milionária, mas acumulou o suficiente para ser respeitada na sociedade Roraimense. Passou a ser convidada para eventos sociais, inclusive os das Igrejas. Entrou de sócia para o mais importante clube da cidade, diversificou seus lucros recrutando jovens para revenderem os produtos da Natura. Nessa época, nem fazia mais programa. Adotou o filho tarado do professor de jiu-jtsu, que era um lutador, assim como o pai, e campeão regional, e que adorava imobilizar de jeito um macho no solo. Também na cama, na grama e em qualquer outro lugar.
O tempo passou e Mona contagiada pelos prazeres da sociedade dita normal, resolveu fundar uma ONG. Queria fazer o social. Na verdade, estava de olho nas verbas estrangeiras dos países que desejavam salvar o Brasil, sempre influenciada com as conversas que circulavam nas altas rodas da sociedade. As bichinhas entraram na onda dela. Manicure. Corte e costura. Maquiagem. Etiqueta. Ficaram turbinadas. O ponto do Mangueirão da periferia desabou. As travecas desapareceram. Resolveram mudar de vida e todas tinham em mente o exemplo de ascensão social de Mona, que a essa altura já era famosa, sendo reconhecida até dentro de supermercado. Os travestis, com a auto-estima elevada, passaram a circular também por toda a cidade e não somente pelas madrugadas de seus guetos. Começaram a reivindicar seus direitos e vagas em melhores postos de trabalho. Alguns até queriam regularizar suas uniões. E diante de autoridade religiosa. Mas a inveja e a falta de aceitação da sociedade, principalmente dos homens, que ficaram sem seus instantes de perversão, e tiveram que rezar a missa em casa, somente o feijão com arroz acordado em seus casamentos, foi a derrocada do Império de Mona. Em um domingo, feriado de finados, no momento em que toda a cidade velava seus entes queridos, Mona morreu queimada em sua casa. O Corpo de Bombeiros não atendeu à ocorrência. Até hoje dizem que não receberam nenhum chamado naquela tarde chuvosa do dia dois de novembro de 2009. No dia seguinte ao ocorrido, os jornais anunciavam a Marcha de Libertação das Almas, promovida pelas entidades religiosas da cidade de Boa Vista. Nenhuma nota. Nenhum comentário pelas esquinas. À noite, o ponto do Mangueirão ferveu. Carros e mais carros em busca do prazer instantâneo oferecido pelas travecas, que voltaram correndo para seus clientes. Até hoje, dizem que Mona não morreu. Ela continua viva na lembrança de alguns que ainda acreditam na mudança do ser humano. Mas como diz o Sargento Fidélis, - Ninguém muda, criatura, acorda!






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sábado, 22 de maio de 2010

BOA FARRA, MEU AMOR!

pensei que dormiria ao delicioso som de sua respiração
abandonei responsabilidades
especialmente pra te ter
cadê você? nossos caminhos há muito não se cruzam mais
pelo menos não nas sextas...






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domingo, 16 de maio de 2010

A MATADORA DA LIXEIRA DO 3º ANDAR

Paty Fat era uma menina que não chamava muito a atenção dos garotos do bairro. Pelo menos, não na primeira encarada. Não tinha as mesmas medidas das beldades das capas de revistas de modas e nem se importava muito com as vaidades femininas, diferente das outras meninas. Mas era uma gordinha engraçada. E só por isso, já havia traçado praticamente todo o bairro. Ela não costumava alimentar paixões platônicas, nada disso, não perdia seu tempo com isso. Sabia que não tinha muitas chances e esperava atenta pela grande chance. Quando marcavam perto dela, já era. Os homens do Cabeça e os outros das redondezas sempre gostaram de mulheres bem humoradas. Na primeira olhada, é lógico que a forma física reinava, e veja bem, essa tática não era muito perfeita, pois já fez muito machão deitar-se com belos machos que vendiam o seus corpos pelas ruas da Lapa. Mas depois de cinco minutos de conversa, para Paty Fat, eram o suficiente para enfiar-se de todos os jeitos boca adentro de suas vítimas. Uma verdadeira matadora. Mesmo sem a aprovação das amigas frustradas e a não propaganda dos machos rendidos, ela era o máximo. Título que não lhe permitia carregar muitas amigas de sobra. Nem todas conseguiam aceitar esse tipo de derrota, afinal, uma gordinha fora da moda, alta, peituda e ainda por cima fã fervorosa do Led Zeppelin, isso não era para qualquer uma. As outras sabiam que não podiam competir com ela. Ou pelo menos não com a tal banda de rock. Piranha, pegador veterano e maluco de carteirinha, um dia resolveu que faltava deixar sua pegada naquela menina. Afinal de contas, a meia boca, todo mundo dizia que tinha comido a pobre gordinha excluída, até quem nunca pegou afirmava de pé junto já ter passado por ali. Ele não queria tirar vantagens sem ter experimentado a criatura. Por mais mau caráter que fosse, honrava todas as suas conquistas. Não era um cara de meias palavras e nem perdia o seu tempo contando lorotas em uma das esquinas do núcleo da bomba. Na noite do dia dos mortos de 84, a turma toda se reuniu na portaria do Cabeça. Era feriado. Mais de 30 jovens, de várias idades, conversavam sem parar. Uns faziam o frete até o Bar do Bigode, um antro enlouquecido que deixava pendurar contas de bebedeiras, e traziam várias doses de uma batida de mel calorosa dentro de copos de plástico, outros, na distração de todo mundo, roubavam toca-fitas de carros que estavam distante dali. Era a turma mais velha e de nariz invocado. Alguns, em um canto mais malocado, jogavam sueca e apostavam beijos na boca. Quem perdesse, não tinha perdão, o beijo acontecia diante dos olhares cheios de tesão da moçada. Machos convictos beijavam outros machos e belas gatas enfiavam a língua por dentro da boca de outras mais lindas ainda. E tinham público. Paty Fat não se interessava pelo jogo. Dizia que seu fogo só apagava com pauladas bem dadas. Não queria correr o risco de beijar outra dama. E com isso, a maioria ficava entretida nas cartas e sempre sobravam umas vítimas de lado. Piranha foi uma dessas, quero dizer, antes de morrer, mais de 20 anos depois, ele jurou que armou toda a parada naquela noite. Mas vamos aos fatos. Paty Fat tinha as suas armas. E uma delas era sempre ter escondido na lixeira do 3º andar um maço de cigarros bem cheios. Piranha fumava demais e nem sempre tinha dinheiro para comprar seus cigarros. Filava de todo mundo e todo mundo vivia escondendo seus cigarros dele. A matadora resolveu pegar sua presa pelo pulmão, estava decidida a dar uns amassos no veterano pegador do bairro. Aproximou-se sem muitas insinuações, como de costume, sem dar bandeira e falou bem perto dele, - tô louca pra dar um trago, mas aqui tem muita gente... Piranha caiu na primeira tentativa, - se eu arrumar um cigarro, não sei, mas a gente pode ir lá pra a esquina, o que acha? Nessa hora e sempre nessas horas é que ela nunca bobeava e até hoje dizem que faturava tantas bocas devido a sua presença de espírito. Espírito louco para beijar, – eu tenho um maço cheinho lá no 3º, vamos? Era a cartada final. A espetada fatal no touro cansado. Subiram na encolha, sem serem vistos. O Cabeça não tinha elevador e assim ela subiu as escadas na frente, mandando suas carnes de um lado ao outro, fisgando em cheio o pobre fumante. Não falaram nada durante o percurso. Naquela idade, não precisavam de muitas palavras, já estava na cara o que iria acontecer em seguida. Ou quase tudo. Invadiram a lixeira do 3º andar. Um cubículo fedido, com a luz queimada, cheio de restos de lixo espalhados pelo chão. Tinha um buraco aberto na parede para os moradores jogarem seus lixos, que iriam cair direto no incinerador. Tarefa que poucos faziam. O local fedia tanto, que até as baratas o evitavam, somente as mais largadas marcavam presença no local. Paty Fat encostou a porta às pressas. Entrava apenas um facho de luz. O suficiente para iluminar a sacanagem que estava prestes a começar. Piranha arregalou os olhos, mesmo sendo maluco de carteirinha não dava para não sentir o horrível cheiro daquele minúsculo ambiente. Mas ela não ligava para esses detalhes. Tinha uma meta a cumprir. Ele não teve nem a chance de perguntar pelo maço. Ela pulou em seu pescoço e mergulhou sua boca dentro da dele. As mãos dançaram frenéticas pelos dois corpos. Chupões, mordidas e lambidas dentro da orelha sobraram. Ele estava acostumado a comandar, mas com a matadora isso não era possível. Ela abaixou a bermuda dele, que ficou extremamente sem graça e na hora que ela meteu a mão dentro de sua cueca, o falecido amigo amarelou. Queria conversar um pouco, fumar um cigarro, na tentativa de reverter a situação, se os amigos soubesse do ocorrido ele na certa ficaria muito mau na fita. Ela não perdoou. Mandou um soco certeiro no nariz do rapaz, que fez escorrer um melado vermelho. Ele ficou sem entender o que estava acontecendo, muito tonto da pancada e ela, sem vacilar, fez a sua parte tão desejada. Depois, na maior pose superior, acendeu um cigarro, deixou o veterano de guerra sentado no chão da lixeira e saiu. Desceu a escada sozinha, ainda lambendo os beiços. O morador do apartamento 313 abriu sua porta para colocar o lixo para fora. Chegou bem perto da lixeira e apenas empurrou o saco de lixo aberto, lotado de papel higiênico cagado. Nem se preocupou em abrir toda a porta. Piranha ficou na maior merda. Se sentiu tão usado quanto os papéis cagados jogados para dentro da lixeira.




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AINDA SOBRE OS CINCO ANOS DA CIA. DO LAVRADO


CORA RUFINO E GRAZIELA CAMILO
FOTO: TATIANA SODRÉ

Finalmente conseguimos realizar a leitura dramatizada do texto Apenas um Blues e uma Parede Pichada. Esse texto foi o resultado da Bolsa FUNARTE de Estímulo à Criação – Dramaturgia / 2008. De lá pra cá, fizemos duas leituras entre amigos e agora conseguimos abrir para todo o público. Foi muito bacana! A leitura aconteceu no SESC – Mecejana, que nos recebeu muito bem. Agora é arregaçar as mangas e levantar a produção. No segundo semestre produziremos o espetáculo. Valeu pela presença de todos os amigos da Cia. do Lavrado!




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SOBRE OS CINCO ANOS DA CIA. DO LAVRADO


Neste sábado, 15/05, aconteceu a I Oficina Livre de Teatro da Cia. do Lavrado. Uma das atividades de comemoração dos cinco anos de existência da Companhia no estado de Roraima. Foi muito bom fazermos novos amigos, reencontrarmos outros e juntos produzirmos uma oficina divertida e participativa. Estamos com 15 inscritos e ainda tem mais gente procurando. Percebo que o interesse pelo teatro cresce aqui no estado. Muitas das pessoas que se inscreveram já acompanham o trabalho desenvolvido pela Cia. do Lavrado nesses cinco anos. Foi muito bom trocarmos experiências com a moçada que compareceu. Semana que vem tem mais. Ainda temos algumas vagas, então, quem se habilita? (9138 - 9481)




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terça-feira, 11 de maio de 2010

LEITURA DRAMATIZADA

No próximo sábado, 15/05, a Cia. do Lavrado fará a leitura dramatizada do texto APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA. A leitura será no teatro do SESC - Mecejana, às 20h. Eu fui contemplado em 2008 com esse projeto no prêmio Bolsa FUNARTE de Estímulo à Dramaturgia. Durante esses dois anos não consegui levar à cena este trabalho. Uma, que o texto passou por um intenso processo de maturação e outra, porque a Cia. do Lavrado esteve envolvida com muitos compromissos nesse período. Agora que a coisa tá mais organizada, vamos realizar a leitura, que faz parte da comemoração dos cinco anos de existência do grupo. Os ensaios estão ótimos! É uma delícia dirigir atrizes como essas duas. Estamos com uma baita expectativa para o próximo sábado. Compareçam! A entrada? Será APENAS UM... kilo de alimento não perecível.


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segunda-feira, 10 de maio de 2010

RBTR



Eu e Claudio, do Amapá

Estou de volta. Passei uma semana no Rio Grande do Sul, no 7º Encontro de Articuladores da Rede Brasileira de Teatro de Rua. E foi bom demais. Os gaúchos sabem receber bem, apesar de não gostarem muito de se divertirem e muito menos que os outros se divirtam. Mas foi demais. Encontrei vários compenheiros de outros estados, conheci novos companheiros e não tenho nada pra reclamar. O teatro de rua do Brasil está a mil por hora! Agora é trabalhar. E muito. Bom, ainda tô cansado e depois falo com mais detalhes. Fui!!!!






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