quarta-feira, 23 de junho de 2010

QUE ROUBADA, MEU FILHO!

Bom, devo dizer que... AS FÉRIAS SE APROXIMAM!!! Não aguento mais. Na boa, tô com a cabeça cheia. Já comecei a planejar o meu descanso do meio do ano. Já fiz uma lista de livros que comprei e que ainda não li. Vou mergulhar neles, pode crêr! Faz uns três meses que comecei a tocar violão, e tô amarradaço! O maior tesão do momento, sério! Volto aos malabares... é... tá pensando o quê? Vou aproveitar as férias pra praticar todos os dias. Fui ao sul no mês passado e trouxe um acordeon de lá. Quero aproveitar essas benditas férias para iniciar meu estudos nesse instrumento. Voltei de Brasília no domingo e trouxe dois bonecos de espuma. Pensei que poderia utilizá-los no meu palhaço. Mas isso é um plano futuro, ainda. Vou praticar com eles também. Lógico, que estarei de férias apenas das aulas de teatro que dou na Vila Olímpica e da UFRR. A Cia. do Lavrado não pára. Vamos estreiar em agosto e os ensaios não vão ser interrompidos, de jeito nenhum. Ainda tenho que ler algumas obras pra Federal e tem que ser nas férias, pois durante o semestre eu não consigo dar conta das leituras. Já tentei várias vezes e me ferrei legal. É isso. Já tô até vendo, vou voltar a escrever por aqui todos os dias, perturbar os amigos... tenho muita coisa escrita, mas que o tempo não me permitiu publicar por aqui. Na verdade não tenho nada pra reclamar. A vida é assim mesmo. Vou abrindo portas e me virando par dar conta de tudo que encontro atrás delas. Como diz o Janderlei Silva e Santos, personagem do nosso novo espetáculo, que roubada, meu filho!


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AS PÉROLAS...

Olha, não sou fotógrafo, certo? Mas mesmo assim vou colocar um tira-gosto pra vocês... foi du caraio! Perderam! A novidade veio dar à praia...muito bom mesmo!




Essa é a Vera. Uma surpresa pra lá de boa...



A Cia. do Pé Torto, pela primeira vez em cena. Com a Juliana e texto novo do Francisco. Foi de tirar o chapéu...

Esses aí são As Serpentes, a volta da Kywsy, que na verdade nunca foi, e o cara-de-pau do João. Mandaram bem demais.


















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BANCO DE TEXTOS TEATRAIS DO SESC

Cora Rufino e Graziela Camilo
Teatro Jaber Xaud - Sesc / RR
Foto: Marcelo Perez


Ontem foi a inauguração do Banco de Textos Teatrais do SESC, quer dizer, faz pouco tempo que rolou. Eu tava lá agora mesmo. A Cia. do Lavrado realizou 10 minutos de leitura, assim como o Grupo As Serpentes, A Cia. do Pé Torto e a Vera Vieira. Foram quatro leituras distintas e tudo de bom. Nós fizemos a leitura do meu texto, Apenas um Blues e uma Parede Pichada. Olha, foi legal pra caraio! As meninas (Cora e Grazi) estavam relaxadas, conseguiram curtir a ironia das personagens no início do texto, deram o recado legal. A equipe do SESC chegou junto, uma turma bem atenciosa, preocupados. O público tava presente. Muita cara conhecida, e outras que eu nunca vi e que me deixaram com a impressão de que curtem teatro. As conhecidas, bom, essas já são público de teatro. São platéias formadas. Isso é resultado de todo mundo. Muito bom ver pessoas que nunca tinha visto em cena, como o João, a Juliana e a Vera. Melhor ainda foi ver a Kywsy fazendo as pazes com o palco. Uma maravilha! Precisamos realizar uma Mostra no fim do ano. Até discutimos isso. Um final de semana para cada grupo. Todo mundo unido na divulgação. Boto fé nessa parada. Depois do espetáculo nos reunimos para lanchar. O clima não poderia ter sido melhor. A verdade é que sempre imaginei isso. Sempre desejei isso. Essa interação entre os que fazem teatro por aqui. Lógico, que nem sempre foi assim, mas a moçada que tá junto é uma moçada diferente, mais ligada na troca, mais preocupada com aqueles que vão nos assistir. Não tem como dar errado. Tô muito motivado com essas novas possibilidades. E só quem ganha com tudo isso é o público e o teatro de roraima agradece, pode acreditar!

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domingo, 20 de junho de 2010

ÚLTIMO DIA

Eu tenho até tentado me aproximar de você, mas sempre fico com aquela sensação de ser em vão. Olha, tenho acordado às três. Todos os dias. Não que isso seja algo diferente pra te contar...é que normalmente durmo às três, lembra? Então, nas últimas semanas deitei depois do Jornal Nacional. Uma merda, não acha? Não que eu tenha assistido a esse programa inútil, e nem vou tentar te convencer, você me conhece, sabe que não me ligo nesses enlatados. É que o sono tem me assaltado as madrugadas. Acordo e passeio pela casa. Rondo as janelas como meus cachorros fazem pelos quatro cantos do quintal. Só não mijo pela sala e pelos quartos. Já passei dessa de marcar território. Deixo meus excessos pra pia da cozinha. Ah! Depois da bica aberta, não tem mais conversa. Lavou tá novo, não é mesmo? Veja bem, não quero dar uma de coitadinho e nem vou julgar aqui os teus atos sem a menor consideração. Afinal de contas, consideração é preocupação de quem fica sem. Os outros, bom, os outros nem ligam pra isso. E eu também sou assim. Acordei, hoje, às três. De novo. Toquei uma punheta, pra dar sono, sabe? E nem deu certo essa tática. Até porque não consegui me desvencilhar de tua imagem. Uma bosta! Abri uma garrafa de Vodka às quatro. Entornei até às sete. Fiz questão de olhar meu relógio atrasado. Nem conferi as horas, aceitei o atraso de minha vida. Aceitei tudo aquilo que ninguém faz a menor questão de assumir. Sou assim mesmo. Um cara que não aprendeu a guardar ressentimentos das piores pessoas que passam pela minha vida. E você...não tô nem aí. Faz parte. Então, deixa de besteira e responde essa maldita carta. Não tenho mais tinta e nem mais gás pra te escrever outra. Nem sei mais o que te dizer. Já pensou que hoje pode ser o nosso último dia?





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FELICIDADE? MEU CARO, SÓ NAS NOVELAS E NOS FILMES

não me canso do caminhar equivocado
o beijo no solo
já é algo que tô mais do que acostumado
minha pele é chão
meu cheiro é chão
meu corpo todo é chão puro
sem qualquer sombra de dúvida
sou aluno fiel das quedas diárias
contínuas
nem mais estranho o tempo em que fico submerso
é caixote sem volta
como na Praia de Copacabana
sempre alimento esperanças de continuar
e sempre furo a água com a cabeça
pronto para uma nova queda
não posso, jamais, deixar de mergulhar
cair de cabeça nessa vida maldita
sem voltas sem repetições sem chorumelas infantis
me colocaram aqui sem a menor chance
não vou marcar na calçada uma bobeira derrotada
finjo
choro
me embriago
e as vezes até esqueço que nunca tive a menor chance
vou em frente
sou cara-de-pau sem vergonha e completamente sem noção
tenho a plena consciência do nada
tenho a certeza de que nunca fui e nunca chegarei perto de tudo que imagino
fazer o quê?
amanhã é outro dia, não é?
e não tenho a menor ideia do que devo fazer para ser feliz




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terça-feira, 15 de junho de 2010

VIVO CONTANDO OS MEUS DENTES


Tenho apoiado meus vícios sem medir os inícios
tenho mergulhado num fundo de escuridão
os princípios são damas virgens atraentes e cheirosas
sem nenhuma culpa estampada na cara
tenho vivido o oposto do real convencionado
e mesmo assim não me acostumei com as insônias da madrugada
que me desperta aflita por companhia
e fúria dos meus passos arrastados ao longo dos dias
tenho perdido o que nunca quis ter ouvido
desaforos ao pé do olho roxo
marcado bandido carente
vivo contando os dias e os dentes
nem sei a razão da obsessão que me invade na primeira olhada do dia
meus dentes reclamam o garimpo suave cuidadoso e rotineiro
hoje são poucos bem menos que ontem
os únicos verdadeiros que não escondem a natureza
o erro no espelho
o ponto que nunca existiu
o dia que nunca acabou
um só gole do amor sufocou
nasci de um desejo que não era meu
cresci sem entender as regras
me embolei para sempre nos braços da utopia da Lua
fui sempre outro que não bastava em mim
um tolo abraçado ao garfo quente da contradição
não aprendi a acordar
não entendi quando acabar
não percebi que não estive nunca por aqui
nem me dei conta das farpas encravadas em meu peito
palitei o coração com ironia
exprimi o sangue num rompante de agonia
e esqueci que não posso pensar um pensamento singular
nem sei mais o que é meu ou que o universo me impõe
basta!
Sombra e água fresca é receita diária
em milhares de manicômios espalhados pelo mundo
meu remédio é o incerto
o que me move
o que me incomoda
e o que me tira o sono de todas as noites





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VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE DST/AIDS

ROSIANE, TATIANA E INGRID
FOTO: ORIBE ZIEDSON

Hoje, a Cia. do Lavrado está de malas prontas para embarcar para Brasília. Vamos participar do VIII Congresso Brasileiro de DST/AIDS. Fomos aprovados para a realização de relatos orais de dois trabalhos realizados nos anos de 2007 e 2009. O primeiro é o Mulheres em Ação, no qual produzimos o espetáculo QUEM DISSE QUE A DECISÃO DEVE SER DELE? O outro é Uma Abordagem Diferenciada na Saúde: Um Caminho pela Arte. Utilizamos a linguagem de Teatro de Bonecos para capacitar Agentes de Saúde e Enfermeiros dos municípios Bonfim, Cantá, Iracema, Mucajaí e Pacaraima.
Na volta, continuaremos os ensaios do espetáculo A Farsa do Advogado Silva e Santos, que tem previsão de estréia para o dia 22/08.



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quarta-feira, 2 de junho de 2010

FÓRUM DE CULTURA DE RORAIMA, UMA TRISTEZA SEM FIM...

Essa história de articulação é foda! Cara, tem um monte de gente que diz estar articulado, mas na verdade só andam na direção que os favorece. Aqui, no estado de Roraima não é diferente. Foi criado o Fórum de Cultura. Legal, uma boa não é mesmo? Qua nada. Todo mundo que chegou lá pra fomentar discussões em favor do crescimento, todo mundo que se manifestou afim de realmente contribuir para que a real mudança aconteça no estado, foi discriminado, foram expulsos, praticamente. Agora, que o Fórum não funciona, lógico, do jeito que eles queriam nunca poderia dar certo, agora, alguns imploram para que outros artistas e pseudos-gestores voltem ao Fórum. É ruim mesmo, mané! Como dizem no Rio de Janeiro, perdeu! O pior é que o cara que implora foi um dos que se colocou sempre contra os artistas. É muita pouca vergonha... Segura a bagaça, seu prego! Com a cabeça...


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