segunda-feira, 27 de junho de 2011

MÚSICA AMBIENTE

Joice Leó e Madalena Vaz

Foto (prometo melhorar...): Marcelo Perez




No último fim de semana finalizei o cd com as músicas de entrada do espetáculo. Chamo de entrada aquele momento em que o público espera o início do espetáculo. A gente costuma colocar um som bem baixinho, música ambiente, como dizem por aí. Bom, não vai dar pra rolar todas as músicas em cada espetáculo, pois o cd tá grande, mas a ideia é colocar algumas e sempre mudar a sequência na próxima sessão. Sem falar que será a nossa trilha durante a montagem do cenário, iluminação, enfim, tocará assim que colocarmos os pés no teatro. Essas músicas foram selecionadas de acordo com o texto, alguns artistas são referências das personagens, outros não, mas dizem bastante do que vamos propor em nosso espetáculo.

Então, ficou assim:

A HISTÓRIA DA VIDA DE CADA UM - AUTORAMAS
EU NÃO MORRI - AUTORAMAS
AGORA MINHA SORTE MUDOU - AUTORAMAS
NICOTINA - REPLICANTES
SINTO - INOCENTES
O VERME - INOCENTES
A LUA QUE MATA - REPLICANTES
BLITZKRIEG BOP-END - RAMONES
JUDY IS A PUNK END - RAMONES
SOSSEGO - TIM MAIA
A FÓRMULA DO AMOR - LÉO JAIME
AS SETE VAMPIRAS - LÉO JAIME
NEM TUDO - ARNALDO ANTUNES
TEMPO PERDIDO - LEGIÃO URBANA
POR QUE A GENTE É ASSIM - BARÃO VERMELHO
DOWN EM MIM - BARÃO VERMELHO
ILEGAL, IMORAL OU ENGORDA - ROBERTO CARLOS


E claro, a trilha sonora é APENAS UM BLUES...


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PARECE QUE FOI ONTEM


- Somos pessoas diferentes. Fizemos opções completamente diferentes, foi o que ele disse ao término da sessão, logo após ela o perguntar sobre o que ele achou de seu curta.

- não tenho o direito de apontar nada em seu filme, não me atrevo a pensar que posso te indicar isso ou aquilo de melhoria para o seu trabalho. Quem você pensa que eu sou? Ele continuou sem dar explicações, sem querer dar uma opinião mais crítica diante do que havia acabado de assistir. Sabia que, no fundo, ela não o ouviria. Não era daquelas que perguntam a opinião no intuito de crescimento, longe disso. Fora criada bem distante dos grandes centros e não conhecia muito entre o seu bairro e um pouco depois do aeroporto de sua cidade. E nem virtualmente aproveitava para se colocar mais próxima de tudo o que não havia por ali. Devorava revistas de fofocas sobre os artistas de novelas da televisão. E diante de tanta influência, suas referências não poderiam vir de outro lugar.

- mas você não acha que o filme ficou massa? olha, eu fiz tudo, meu nome tá em tudo...

- na boa? eu tive a impressão de ter assistido a uma longa abertura de uma quadrilha junina. se essa foi a tua intenção, bacana, acertou em cheio. mas essa é apenas a minha opinião. siga os teus objetivos. seja cada vez mais verdadeira em seus filmes. nós somos a resignificação de nossas referências. muito cuidado com aquilo que come, caga, mija e trepa.

- seu maluco! Ela deu um sorriso simpático e um gritinho. Não entendeu nada do que ele disse. Juntou-se ao elenco e foi comemorar. Completamente sem noção. Ou não. Ele saiu sem ninguém o perceber. Olhou para trás, ainda esperançoso, mas não conseguiu enxergar nada além de um Ponto sem nenhuma direção. Na rua, a chuva encharcava de tédio aquela noite completamente igual. Ele correu até a sua Máquina do Tempo e se mandou dali num piscar de olhos.



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domingo, 26 de junho de 2011

DEIXEM O FULANO RECLAMAR EM PAZ!


Outro dia tava lendo um desebafo na internet. Na verdade, um discurso recorrente na boca das pessoas que nasceram aqui em Roraima ou dos que moram faz tempo e se sentem como nascidos aqui. É aquela história de que ninguém vindo de fora pode reclamar de nada daqui do estado. Várias pessoas se manifestaram, eu li todos os comentários sobre esse desabafo e o discurso, como disse, era o mesmo, uma raiva estampada nas falas, um recalque desgraçado, uma falsa noção do que é pertencimento, enfim, um puta de um preconceito desgraçado. Olha, sem exageiros, mas Hitler deve ter começado assim. Resolvi comentar esse assunto aqui porque essa semana eu li pela internet alguns comentários das mesmas pessoas que estavam recriminando os que reclamam daqui, e na boa, por debaixo de seus discursos sempre havia uma reclamação, desde a internet até a Universidade. O fato é que todo ser humano reclama. Ele pode morar em Roraima, São Paulo ou no Japão. Ele sempre vai reclamar. Faz parte do nosso processo da vida. Uma hora acontece a transformação. Já pensou se São Paulo não tivesse recebido tanta gente de fora? Já pensou se Roraima não tivesse recebido tanta gente de fora? Bom, se hoje nos consideramos atrasados, pois é assim mesmo que os donos dos tais discursos consideram a terra que tanto defendem, imaginem só se ninguém tivesse vindo de fora? Aliás, muitos deles nem estariam aqui, pois seus pais não nasceram aqui, seus avós não nasceram aqui, seus... fala sério! Esse discurso do desabafo é a maior reclamação de todas. E quer saber? Eles têm todo o direito de reclamar. Enquanto não tomam a coragem de mudar em suas vidas, o negócio é reclamar mesmo. Faz parte do processo deles. E não tem nada de anormal nisso tudo. E viva a reclamação!




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sexta-feira, 24 de junho de 2011

BEM CANSADO


Avançamos mais um pouco. Black e Free já existem. As meninas sacaram rápido de como as coisas funcionam. São espertas. Gostam da verdade. Não insistem em falsas colocações em cena. Elas tem a manha de se perceberem. Facilita e muito o meu trabalho. Já estamos na metade do espetáculo. Na próxima semana avançaremos mais. Espero chegar ao fim no dia 03/07. A Cia. do Lavrado viaja dia 17/07. Quero embarcar pra Porto Velho com a peça toda marcada. Tô bem cansado. E agora vamos começar os ensaios de A FARSA DO ADVOGADO SILVA E SANTOS. E eu tô bem cansado...






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quinta-feira, 23 de junho de 2011

ENSAIOS


Hoje foi bem cansativo. Não tivemos feriado. Fui buscar as meninas às 6h e 45min. E elas estavam prontas. Isso até parece o normal, mas não é. Começar os ensaios no horário, principalmente aqui, em Boa Vista, é muito complicado. O ritmo é outro. E acreditem, quem mais se atrasou até agora fui eu. Péssimo exemplo... Resolvemos ensaiar no feriado para não quebrar o ótimo ritmo. Vamos folgar na próxima segunda. Estamos na parte física do espetáculo, descobrindo a movimentação cênica, percebendo o desenho que surge a partir das improvisações das atrizes. E de tudo aquilo que proponho e que elas não pensam nem duas vezes, caem de cabeça. Parece uma imagem clichê, mas teatro é se jogar do abismo. Não tem conversa. Não dá para ser mais ou menos. É verdadeiro. Por isso o trabalho intenso. A repetição. O jogo. O teatro é uma das formas de se cuidar do ser humano, não tenho mais dúvidas disso. Amanhã tem ensaio às 7 da manhã. Vamos caminhar mais um pouco. Vamos nos descobrir mais um pouco. Todos deveriam experimentar. Ainda dá tempo de se cuidar, lembre-se disso.





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segunda-feira, 20 de junho de 2011

VERDADES E VERDADEIRAS MENTIRAS

E a cada ensaio fico mais motivado. Por um momento pensei que tivesse feito escolhas erradas. Sempre penso assim quando decido trabalhar com pessoas que nunca fizeram teatro ou que já estão de molho faz um longo tempo. Na época em que li as reflexões de Augusto Boal sobre a possibilidade de qualquer ser humano fazer teatro, acreditei de cara e de lá pra cá nunca mais me assustei com isso. É aquela gangorra emocional, tem dias em que volto pra casa com alguma convicção de que nada vai dar certo. E no outro dia a coisa muda de figura. É só esperança.
Fico muito preocupado e me sinto muito responsável por dirigir pessoas que estão com muita vontade de fazer teatro. Não posso bobear. Mais uma vez me considero um privilegiado. Tive ótimos professores, Paulo César de Oliveira, Ticiana Studart, Luiz Carlos Ripper, Almir Telles, Gerald Thomas e muitos outros, ótimos profissionais que até hoje não me saem da cabeça. A memória é tão recente, marcante, tão viva, nem parece que já estou em Roraima desde 2004. O fato é que quero a cada dia apresentar o meu melhor pras atrizes que tô dirigido hoje. Quero me fazer o mais claro possível nessa condução em busca das descobertas, em busca dessa verdade cênica e que muita gente, pelo menos no estado de Roraima, já se esqueceu faz tempo. Teatro é um brincadeira muito gostosa. É trabalho. É prazer. É tudo, inclusive uma tremenda mentira. Não posso colocar duas atrizes em cena sem a menor condição, não posso, entende? Não faz parte do meu processo de formação. Amo o que faço e a cada dia amo mais. E quero aprender mais. Toda hora. Quero me surpreender todos os dias, em todos os ensaios. Tô ligado no meu processo criativo. Tô ligado no que tô fazendo, de como as coisas se encaixam na minha cabeça, a cada projeto que realizo. E as meninas de APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA estão correspondendo legal. Sacaram a parada. Entenderam que a vida que estão criando em cena precisa ser verdadeira. Verdadeira dentro do jogo proposto, certo? E não fazem corpo mole. Repetem 300 vezes, se for necessário. Não reclamam. Não chegam atrasadas. Estão afim mesmo. É, porque tem gente que faz teatro, mas no fundo, não tem isso como prioridade em sua vida, nem mesmo que seja apenas no momento em que está fazendo. Tem gente que se engana demais... Complicado, viu? O TEATRO ENGESSADO (na boa, é isso mesmo!) é fruto de uma repetição de anos, de anos sem experimentação de verdade do que faz. Da completa distância do jogo. É fruto da acomodação. Da incapacidade de assumir que não sabe. Da ausência do desejo sedento da aprendizagem. De se colocar aberto para aprender com quem quer que seja. De colocar na frente o dinheiro e a politicagem. De seguir os exemplos daqueles que no fundo do coração são frustrados e que, de uma maneira ou de outra, só podem fazer essas merdas por vingança. Vingança da vida. Da vida de merda que vivem. Sei lá, acho que tá na hora de dormir...O bacana de tudo isso é que o ensaio de hoje foi ótimo. Mas foi hoje. Amanhã começa tudo de novo. E já começo a me sentir ansioso, com aquela lNegritoeve sensação de - será que vamos conseguir? E isso é legal pra caralho!




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sábado, 18 de junho de 2011

DUAS ESTREIAS

Semana agitada demais. Não tenho mais folgas. Ensaio todos os dias. Nada diferente do que eu planejei pra mim. Faço o que gosto, com as pessoas que gosto e sempre me divertindo bastante. Sempre fico com a impressão de que sou um cara privilegiado. É verdade, muitos trabalham com coisas que não gostam de fazer e/ou detestam. Não sei, tem vezes que penso que preciso fazer mais, muito mais do que imagino, aliás, muito mais do que faço.
Bom, em julho serão dois espetáculos. O APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA, com estreia marcada para o dia 13/08 e A FARSA DO ADVOGADO SILVA E SANTOS, que a Cia. do Lavrado apresentará no IV Festival de Teatro de Rua Amazônia Encena na Rua, em Porto Velho/RO. A oportunidade de nos apresentarmos nesse Festival chegou em ótima hora. Como sempre, a Cia. do Lavrado está se reestruturando. Alguns integrantes se afastaram, tem gente que vai embora do estado, tem gente chegando no grupo e com o desejo de ficar... enfim, o fato é que quando voltarmos de Porto Velho continuaremos com as apresentaçõs de A FARSA DO ADVOGADO SILVA E SANTOS, espetáculo de rua e que conseguimos apresentar em todos os municípios do estado de Roraima. Foi a nossa itinerância histórica. A meta é mantermos em cartaz as duas produções. Vamos ver no que vai dar.







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quarta-feira, 8 de junho de 2011

ALTERAÇÃO NA PROGRAMAÇÃO

Hoje falei com o Chicão Santos, que é o organizador do Festival de Teatro de Rua Amazônia Encena na Rua e ele me disse que houve uma alterção na programação. A Cia. do Lavrado se apresentará no dia 20/07 e não no dia 19 como divulguei anteriormente.



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TWITTER

Demorei, mas tô dentro. Vamos ver o que acontece pelas bandas do twitter -

@marceloperezrr acho que é assim... sei lá... @ ou / ? enfim, seguir... seguindo... tweet... vou chegar lá...




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PROGRAMAÇÃO AMAZÔNIA ENCENA NA RUA - PORTO VELHO/RO



PROGRAMAÇÃO
(18/07 a 24/07)

Dia 18
18 horas – cortejo de abertura (concentração Praça das Caixas D´água)

19 horas – abertura oficial do Amazônia Encena na Rua 2011.

20 horas – Meu Boi Precioso
Ponto de Cultura Ponto de Início – Porto Velho – RO
O espetáculo conta a história de Chico, que quer cortar a língua do boi mais querido do patrão para satisfazer uma vontade de grávida de sua mulher Catirina. Quando o patrão descobre, obriga Chico a ressuscitar o boi.

21 horas – Saltimbembe Mambembancos
Grupo de Circo e Teatro Rosas dos Ventos – Presidente Prudente – SP
É um espetáculo que mistura Circo com Teatro de Rua, onde são apresentados números de variedades como: Malabarismo, Acrobacias de solo e Perna de pau. Todo esse repertório é acompanhado por música ao vivo e vivido pelos palhaços da trupe.

Dia 19

19 horas – MEU RIO
Grupo QuebraCabeça – Porto Velho – RO
Conta a história de um rio, desde que nasce o mundo até o momento em que o homem entra e converte os dias em momentos de tristeza e morte. A apresentação sem diálogos é acompanhada por movimentos das formas que, com música, desenvolvem a história.

20 horas – Umas e Outras
Cia. Aqueles Dois – Cuiabá – MT
Os dois palhaços contadores, Bananinha e Pelota, são dois parceiros, dois amigos, dois rivais, enfim, dois humanos que contam historietas através de seus corpos. A música e a contação de estórias são os ingredientes necessários para contar as aventuras do menino levado “João Jiló” e a das diabruras de “Pedro Malazartes”.

21 horas – A Farsa do Advogado Silva e Santos
Cia do Lavrado – Boa Vista – RR
O espetáculo conta a história do advogado Janderlei Silva e Santos que, diante da maior dureza, encontra um meio mais fácil de colocar o peixe na mesa. Tendo sua mulher como cúmplice, ele cria um plano infalível para sair do sufoco, mas a vida não perdoa os desonestos e nem tudo termina como eles planejaram.

Dia 20
19 horas – “Exercício número II - Bufo e Zitinha”
EntreAtos Companhia de Arte – Belém - PA
O espetáculo começa quando os dois palhaços se encontram e Zitinha diz que vai se apresentar ali naquele lugar. Bufo não gosta nada da idéia, já que também veio pra se apresentar. Decidem então fazer uma pequena disputa e deixar o público decidir quem vai apresentar seu espetáculo.

20 horas – O Casamento da Filha de Mapinguari
Cia Vitória Régia – Manaus - AM
O Mapinguari é tão horrível que todos os temem. O pior é que ele cisma em casar sua filha única, Lua Nova, e para que isto aconteça espalha-se a notícia pela floresta. Vai ser um rebuliço!

21 horas – João Cheiroso e João do Céu vendendo cordel
Grupo Eureca – Amapá – AP
A peça narra a história de pai e filho, ambos artistas de rua, populares vendedores de Cordel do Nordeste. A missão é simples e árdua: contar histórias e vender Cordel, na tentativa de ganhar o sustento e repassar a cultura para as gerações futuras.

Dia 21

19 horas – O que é o amor
Os Tawera – Tocantins – TO
São histórias e cantos sobre a paixão e uma alegre reflexão sobre o namoro e o casamento, em busca da compreensão de O que é o amor! Utilizando-se de bonecos e tambores artesanais da Aldeia TabokaGrande, o espetáculo apresenta um personagem inconformado e em constante luta pelo sucesso nos seus relacionamentos.

20 horas – O dragão de Macaparana
Cia de Artes Fiasco – Porto Velho – RO
O espetáculo conta a história de dois artistas mambembes: Valdinho e Burluvio, que ganham a vida levando sua arte a varias cidades em cima de uma carroça e que sempre acabam saindo fugidos por causa das inúmeras confusões que aprontam em todos os lugares onde se apresentam.

21 horas – A Máquina do Tempo
Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais – Porto Alegre – RS (Oigalê é patrocinado pela Petrobras)
A Oigalê propõe um trabalho de educação ambiental através do espetáculo “A Máquina do Tempo”, enfocando a questão do uso racional da água. Para isso, apresenta as figuras características da família Brasileira como pano de fundo para despertar a população sobre a necessidade de preservação do meio ambiente.

Dia 22
19 horas – Palita no trapézio
Cia. MiraMundo Produções culturais – São Luiz - MA
A palhaça Palita Presepada está sem trabalho e sem ter onde dormir, a vaga de trapezista no circo é sua única chance. Desesperada para entrar no circo do grande trapezista Jack Jones, Palita desafia o trapézio, que do alto de sua superioridade a ignora, sereno...

20 horas – Arigó
Grupo Metaeufóricos – Guajará-Mirim – RO
Arigó, um trabalhador nordestino, tem a alma presa ao morrer por uma entidade indígena que domina o mundo dos mortos, o gigante Towira Towira. Depois de muitos anos de sofrimento, Nossa Senhora do Seringueiro roga pela alma dele e o gigante aceita ouvir a história do Arigó e assim decidir por sua libertação ou aprisionamento.

21 horas – As Mulheres de Moliere
Cia. Visse e Versa de Ação Cênica – Rio Branco - AC
Espetáculo inspirado em três obras do renomado dramaturgo francês do século XVII, Jean Baptiste Poquelin, o Molière. Regada a músicas e danças da época, a peça é um trabalho repleto de cores e fantasias que faz com que o público mergulhe na cultura francesa mesclada à cultura popular do Brasil.

Dia 23

19 horas – Esse lugar é Meu e Uma valsa
Grupo Locombia de Teatro de Andanças – Boa Vista - RR
Em “Esse Lugar é Meu” é mostrada a história de dois músicos atrapalhados e um mágico que, disputando o espaço na tentativa de se apresentar, convertem o cenário numa luta campal. Em “Uma Valsa ou O Amor a Terceira Vista”, um gari sonha num mundo onde o lixo é transformado em poesia, até que um dia se apaixona pela sua vassoura.

20 horas – Eu aqui brigando com o Mundo e Vocês aí fazendo Palhaçada
Cia EntreAtos – Belém - PA
Quatro palhaços, Boop, Babu, Espia e Zitinha, vivenciam várias situações para dar conta de preencher o espaço vazio do picadeiro-rua, e se desdobram em diversas funções, sempre caindo em ridículos fracassos. Na cena tentam ser: Músicos, malabaristas, mágicos e personagens do cotidiano, entre outros.

21 horas – A farsa do Advogado Pathelin
Grupo de Circo e Teatro de Rua – Presidente Prudente – SP
O espetáculo propõe uma saborosa fusão entre circo e teatro, utilizando o jogo do palhaço, acrobacia, malabarismo, pernas de pau e música ao vivo para contar a história do Advogado Pathelin, um grande trapaceiro. Com muito humor, mexe com os poderes morais e políticos, num jogo em que as personagens e público se envolvem numa festa cômica.

Dia 24

19 horas – Procura-se
BRSA – Coletivos de Artistas – Brasília - DF
“Procura-se” é um trabalho cênico de dois cidadãos palhaços que procuram emprego, mostrando suas habilidades individuais e coletivas da arte da palhaçaria. Contém jogos clássicos às duplas de palhaços, músicas, interações e brincadeiras com a platéia, além do discurso político e individual dos dois artistas-palhaços.

20 horas – Atrapalhaças!
Cia. MiraMundo Produções culturais – São Luiz - MA
Palita Presepada e Miss. Banana são amigas, mas estão afastadas há muito tempo. Reencontram-se para apresentar um grande show promovido pela palhaça Belecona, que tenta reaproximá-las por meio da magia do circo. Entre muitas trapalhadas e disputas, as palhaças nos dão uma grande lição de amizade, paz e alegria.

21 horas – O Negrinho do Pastoreio
Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais – Porto Alegre – RS – (Oigalê é patrocinado pela Petrobras)
Livre adaptação da lenda homônima de Simões Lopes Neto. Conta a saga de um escravo que, por ter perdido uma corrida de cavalos, é cruelmente torturado até a morte pelo seu senhor e passa a ser conhecido como procurador das coisas perdidas. Basta acender um toco de vela pro Negrinho. Se ele não achar, ninguém mais acha.




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sábado, 4 de junho de 2011

CIA. DO LAVRADO EM PORTO VELHO - RONDÔNIA


Saiu a confirmação da participação da Cia. do Lavrado no Festival de Teatro de Rua Amazônia Encena na Rua, em Rondônia/Porto Velho, no período de 17 a 24 de julho. Levaremos o espetáculo A FARSA DO ADVOGADO SILVA E SANTOS, que esteve em cartaz nas ruas de todos os municípios do estado de Roraima em 2010/2011. Será a nossa 3ª participação em quatro anos de Festival. Estivemos na 1ª edição, em 2008, com o espetáculo A RETRETE OU A LATRINA; na 2ª edição, em 2009, com os espetáculos ABSURDÓPOLIS, QUE NOS PERDOE ARISTÓFANES e A FARSA DO ADVOGADO PATHELIN;
Este Festival é realizado pelo Grupo OIMAGINÁRIO e que já se estabelece na região norte como um dos principais festivais e o único que contempla apenas o teatro de rua.
E na volta, em agosto, a Cia. do Lavrado entra em cartaz com dois espetáculos. O de teatro de rua, A FARSA DO ADVOGADO SILVA E SANTOS e o de palco, APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA. Vamos em frente, que atrás já não existe mais.






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quinta-feira, 2 de junho de 2011

INTERNET SEM BANDA. NEM O VOCALISTA APARECEU.

E essa internet do estado de Roraima tá foda! No período das chuvas fica impossível manter uma continuidade virtual...


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E TEM GENTE QUE AINDA ACREDITA EM PAPAI NOEL ...



era uma vez... e assim,
morreram todos.
até mesmo os que mais
acreditavam fazer parte
na verdade
nem sabiam ao certo
o nome na identidade
em tempos de paz
devemos rezar demais
dobrado
calados?
pelados!
sem nem ao menos pestanejar
pois até os cílios
incomodam a vista mais crente
nem tente!
mas vamos em frente
que atrás já morreu muita gente


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quarta-feira, 1 de junho de 2011

CONFIRMADO!

Hoje, pela manhã, o SESC confirmou as datas de apresentação do espetáculo APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA, nova produção da Cia. do Lavrado. A estreia será no dia 06/08, às 20h e 30min, no Teatro Jaber Xaud (SESC - Mecejana).
Será a 18ª produção teatral da Companhia em seis anos de existência no estado de Roraima. Com sol ou chuva, com verba ou sem, produzimos todos os anos. O processo é contínuo e estamos felizes por mais esta empreitada.

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