sábado, 23 de julho de 2011

SOBRE O DIA 20/07

No dia 20/07, foi a vez da Entreatos Companhia de Arte, de Belém/PA, com o espetáculo Exercício número II - Bufo e Zitinha, o espetáculo começa quando os dois palhaços se encontram e Zitinha diz que vai se apresentar ali naquele lugar. Bufo não gosta nada da ideia, já que também veio pra se apresentar. Decidem então fazer uma pequena disputa e deixar o público decidir quem vai apresentar seu espetáculo.
O espetáculo é formado por alguns números clássicos de palhaços e números criados pelos atores da Companhia. O público foi convidado a participar e inclusive a compor a banda que acompanhou todos os números dos palhaços. E ficaram até o final. Bufo e Zitinha são extremamente carismáticos e muito divertidos.
Depois foi a vez da Cia. Vitória Régia, de Manaus/Am, que apresentou O Casamento da Filha de Mapinguari, no qual, o Mapinguari é tão horrível que todos os temem. O pior é que ele cisma em casar sua filha única, Lua Nova, e para que isto aconteça espalha-se a notícia pela floresta. Vai ser um rebuliço!
Um espetáculo com música ao vivo e extremamente poético, no qual a Cia. Vitória Régia contou a história desse ser lendário da Amazônia. A Companhia trouxe para a arena o Mapinguari gigante, um enorme bonecão que encantou o público presente, motivado a participar do início ao fim.
Por último, a Cia. do Lavrado, de Boa Vista/RR, que apresentou A Farsa do Advogado Silva e Santos, que conta a história do advogado Janderlei Silva e Santos que, diante da maior dureza, encontra um meio mais fácil de colocar o peixe na mesa. Tendo a sua esposa como cúmplice, ele cria um plano infalível para sair do sufoco, mas a vida não perdoa os desonestos e nem tudo termina como eles planejaram.
O espetáculo foi como planejamos, contamos a história desse advogado pilantra, com muita energia e bom humor. Foi muito bom rever o público de Porto Velho, estivemos aqui em 2008 e 2009 e mais uma vez fomos bem acolhidos.

Nesse dia, a organização do Festival afrouxou no horário e a primeira apresentação, que deveria ter começado às 19h começou quase 20h. E isso aconteceu também na quinta e na sexta, o que fez com que a última apresentação de cada noite começasse quase às 22h. E o público não fica até o final, pois existem questões como o horário dos ônibus e penso que as intervenções entre um espetáculo e outro também tem se alongado demais. Mas esta edição é mais uma parte de uma construção que nunca para. Assim como o teatro, a organização, o próprio festival também é vivo. E a cada edição fica mais bacana e cada vez mais organizado. Realmente é um Festival que já entrou para o calendário oficial do estado de Rondônia e do país.
Hoje teremos quatro apresentações, pois ontem choveu e não foi possível a realização do espetáculo da Cia. Visse Versa, do Acre.










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SOBRE O DIA 19/07

Então, não deu pra chegar por aqui todos os dias, mas vamos lá, o Festival tá muito bacana, o público compareceu e acredito que a platéia do anfiteatro deve ter comportado mais de 1.500 pessoas em cada noite. Lógico, que em alguns momentos mais, em outros menos, mas deve ter chegado a essa soma. Ontem choveu. E não foi possível a realização do espetáculo do grupo Visse Versa, do Acre. Hoje eles apresentam.

Voltando ao dia 19/07, o Grupo Quebra-Cabeça, de Porto Velho apresentou o espetáculo Meu Rio, que conta a história de um rio, desde que nasce o mundo até o momento em que o homem entra e converte os dias em momentos de tristeza e morte. A apresentação sem diálogos é acompanhada por movimentos das formas que, com música, desenvolvem a história.
O espetáculo foi realizado por três manipuladores, que utilizaram mais de 10 bonecos para nos mostrar através de muita poesia como o homem está destruindo tudo a sua volta. Os bonecos representavam animais e objetos, que com frequência encontramos dentro dos rios. Os movimentos dos bonecos eram suaves e os manipuladores, que eram visíveis, em nenhum momento se colocaram presentes em cena, pois apenas os bonecos e a manipulação deles já nos direcionava e nos prendia diante da nossa história, diante daquilo que estamos fazendo com os nossos rios.
Depois foi a vez da Cia. Aqueles Dois, de Cuiabá/MT, com o espetáculo Umas e Outras, os dois palhaços, Bananinha e Pelota, são dois parceiros, dois amigos, dois rivais, enfim, dois humanos que contam historietas através de seus corpos. A música e a contação de estórias são os ingredientes necessários para contar as aventuras do menino levado João Jiló e a das diabruras de Pedro Malasartes.
Um espetáculo muito gostoso de assistir. Os atores conseguiram interagir o tempo todo com a platéia, que entrou completamente na história, aliás, nas duas histórias. Muito bom quando eles colocaram o público todo pra plantar jatobá, que além da consciência ambiental, todo mundo cantou e dançou. Já vi muito espetáculo de contação de história, mas esse foi especial, um humor leve, infantil (sem ser idiota), que me deixou com vontade de ouvir outra história.
E por fim, foi a vez do Grupo Eureca, de Macapá/AP, que apresentou o espetáculo João Cheiroso e João do Céu vendendo cordel, a peça narra a história de pai e filho, ambos artistas de rua, populares vendedores de cordel do Nordeste. A missão é simples e árdua: contar histórias e vender cordel, na tentativa de ganhar o sustento e repassar a cultura para as gerações futuras.
Os dois artistas de rua começam a contar a história de Jesus, em cordel, que na verdade é uma grande desculpa para que sejam realizadas diversas intervenções durante a contação. Lembrei-me dos artistas de rua que iniciam uma história e fazem exatamente isso, criam outras situações enquanto a história fica pendente e passam o chapéu o tempo todo e depois voltam para a sua história e assim vão até arrecadarem o suficiente para terminarem a história. No caso deles, não rolou o chapéu o tempo todo (só no final), mas foi a mesma estrutura. De cara, o público ficou encantado pela dupla. Engraçadíssimos.



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quarta-feira, 20 de julho de 2011

AINDA SOBRE O DIA 18/07

Voltando ao dia 18/07 (segunda), o Grupo de Circo e Teatro Rosa dos Ventos, de Presidente Prudente / SP, apresentou o espetáculo SALTIMBEMBE MAMBEMBANCOS, que é um espetáculo que mistura Circo e Teatro de Rua, onde são apresentados números de variedades como: malabarismo, acrobacias de solo e perna de pau. Todo esse repertório é acompanhado por música ao vivo e vivido pelos palhaços da trupe.
Eles montaram uma tenda enorme que ficou de fundo e uma lona bem à frente que foi o picadeiro da trupe. A entrada em cena foi o esquenta da platéia no qual os atores se arrumando e se maquiando já sentiam o clima do público. Na sequência, um número de solo com perna de pau e os caras, que dominam a técnica, fizeram a festa em cima daquelas pernas. Todo mundo se divertiu bastante com as palhaçadas desta trupe. O tempo todo interagiram com a platéia, que ficou literalmente nas mãos dos palhaços de Presidente Prudente. E assim seguiu o espetáculo até o fim. Destaque, também, para o homem banda, acho que Nico China, que fez toda a trilha do espetáculo, com muita criatividade e precisão. Sem dúvidas mais um elemento indispensável no grupo. É muito bacana perceber a trupe se divertindo em cena. Chegaram na maior pressão e mantiveram o ritmo intenso até o final.

É isso, vou tentar colocar algumas informações dos espetáculos por aqui, nenhuma. Lembrando que cada post desse está aberto e a qualquer hora retorno para complementar mais alguma coisa.
O dia 19/07 (terça) foi bom demais, aliás, tão bom quanto o primeiro dia. Tivemos o Grupo Quebra-cabeça, de Porto Velho/RO, poesia pura na manipulação de bonecos; a Cia. Aqueles dois, de Cuiabá/MT, dois contadores de histórias encantadores e o Grupo Eureca, de Macapá/AP, verdadeiros vendedores de palavras, engraçadíssimos. Mas depois eu conto...



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terça-feira, 19 de julho de 2011

AMAZÔNIA ENCENA NA RUA - 1 º DIA

Ontem foi a abertura da 4ª edição do FESTIVAL DE TEATRO DE RUA AMAZÔNIA ENCENA NA RUA. O cortejo saiu às 18h da Praça das Caixas D'água em direção ao anfiteatro da Madeira Mamoré. Foi uma grande festa pelas ruas de Porto Velho. Um lindo cortejo carnavalesco (ao som de marchinhas de carnaval) atraiu muita gente por onde passou. O público parou para assistir. E muitos acompanharam o cortejo até o local das apresentações. A área destinada ao evento estava lotada. Após a abertura, no qual ouvimos os discursos dos organizadores e investidores do evento, tivemos o prazer de assistir a dois espetáculos maravilhosos. O primeiro, MEU BOI PRECIOSO, do Ponto de Cultura Ponto de Inicío, de Porto Velho/RO, contou a história de Chico, que quer cortar a língua do boi mais querido do patrão para satisfazer uma vontade de grávida de sua mulher Catirina. Quando o patrão descobre, obriga Chico a ressuscitar o boi. A história do Boi Bumbá foi contada de forma alegre e divertiu bastante o público presente. O grupo de atores, mais de 10 em cena, tiveram a tarefa difícil de abrir o Festival. Chegaram em um cortejo, formaram uma grande roda, que ocupou todo o centro do anfiteatro e ali iniciaram a sua história. Uma trama com personagens bem definidos, com rápida movimentação de cena, no qual os atores se revezavam dentro da roda, sem que ficasse confusa a dinâmica (as entradas e saídas) escolhida pela direção. Um grupo de atores, em sua maioria jovens, que deram conta do recado legal. Um espetáculo gostoso de se assistir. É muito bacana ver um espetáculo teatral de um Ponto de Cultura que desenvolve atividades teatrais. Pode parecer redundante,se não fosse alguém do estado de Roraima escrevendo isso aqui.
Bom, vou dar uma parada por aqui e depois volto neste post para falar mais desse grupo e também do segundo espetáculo, SALTIMBEMBE MAMBEMBANCOS, do GRUPO DE CIRCO E TEATRO ROSA DOS VENTOS, de Presidente Prudente / SP. O que posso adiantar é que os palhaços são uns galerosos de marca maior. Uns verdadeiros desordeiros! Foi bom pra caraio! E os meus relatos serão assim, quando der tempo eu paro e escrevo. Vou nessa que o Festival tá agitado!


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terça-feira, 12 de julho de 2011

LB CONSTRUÇÕES: PARCEIRA DA CIA. DO LAVRADO






No mês de junho, a Cia. do Lavrado fechou parceria com a LB CONSTRUÇÕES. Uma construtora de Boa Vista/RR, que desde 2008 apoia os nossos projetos teatrais. O Sr. Luis Brito decidiu fechar logo uma parceria anual com a gente e dessa forma a LB CONSTRUÇÕES é uma parceira fixa em todas as nossas atividades. Empresário consciente é esse aí.

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TÁ QUASE NA HORA!









Tá chegando a hora! No domingo de madrugada a Cia. do Lavrado embarca para Porto Velho/RO. Vamos participar da IV edição do FESTIVAL DE TEATRO DE RUA AMAZÔNIA ENCENA NA RUA, que é realizado pelo OIMAGINÁRIO. Será a nossa 3ª participação desde a sua criação em 2008. Este ano levaremos o espetáculo A FARSA DO ADVOGADO SILVA E SANTOS, que no final de 2010 circulou por todos os municípios do estado de Roraima.






A FARSA DO ADVOGADO SILVA E SANTOS


texto: Autor desconhecido


Adaptação: Marcelo Perez e Graziela Camilo


Direção: Marcelo Perez



Elenco: Graziela Camilo, Kleber Medeiros, Marcelo Perez e Renato Barbosa.




Parceiro: LB CONSTRUÇÕES












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2º FESTIVAL DE DANÇA





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PROGRAMAÇÃO AMAZÔNIA ENCENA NA RUA










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sexta-feira, 8 de julho de 2011

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terça-feira, 5 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

ESTAMOS VIVOS

E o Universo está de portas abertas. O ensaio de hoje foi ótimo. Fechamos com a Bruma Sá, que será a nossa figurinista. A Bruma é minha colega na disciplina optativa Criatividade: expressões artísticas, do curso de Artes Visuais da UFRR. Outro dia, ela me parou e perguntou se precisávamos de alguém pra desenhar os figurinos e é isso aí. Chegou junto, estávamos precisando, tá dentro. Assistiu ao ensaio de hoje e topou participar da nossa aventura. Passamos à ela as ideias de figurino que já havíamos discutido. No próximo domingo ela nos levará os desenhos com as nossas ideias e as suas sugestões diante do que ela viu e ouviu. Olha, nem sei se o espetáculo vai ser bacana e coisa e tal, mas na boa? O processo de trabalho tá foda de bom demais, du caralho mesmo! Tá espiritual. As pessoas envolvidas tão muito afim de fazer, tão curtindo. E já tá valendo a pena. Enfim, nos divertimos bastante hoje. Então é isso, trabalhamos e nos divertimos. Ou nos divertimos e trabalhamos. Ou simplesmente vivemos.



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sexta-feira, 1 de julho de 2011

O PROCESSO CONTINUA

A maquete do cenário do espetáculo APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA ficou pronta. As cenógrafas Lívia Dourado e Marjorie Brilhante (aquelas que nunca fizeram nada em teatro, lembra?) fizeram um ótimo trabalho. No domingo teremos uma reunião com toda a equipe de técnica para discutirmos o cenário. Gosto muito de trabalhar desse jeito. Cada um assume um papel, mas todos participam do processo criativo. O que levaremos pra cena estará misturado com todos os olhares dos integrantes deste processo. Claro, sem perder a identidade daquele que criou determinada situação. Fiquei feliz com a maquete. É ótimo visualizarmos o palco, a cena, as entradas e saídas, os caminhos já percorridos pelas personagens.
Bom, a última loja que tentamos parceria para os figurinos não rolou. Fiquei sabendo ontem que a dona não quis fechar parceira conosco. Fiquei até aliviado, pois no fundo não tava curtindo as roupas daquela loja. Não senti firmeza no que vi, no que diz respeito ao espetáculo, claro. Não dá pra entrar na pilha, as coisas acontecem, simplesmente acontecem. Não tínhamos um figurinista pra esse trabalho. Eu e as meninas (atrizes) estávamos montando as combinações, mas ainda tava muito lento o processo. Hoje, uma amiga da UFRR me perguntou se eu não estava precisando de uma figurinista. Tá vendo? Nem sabia que ela desenhava figurinos e tava ligada em design, até costura! Enfim, tá com vontade de chegar junto. Convidei-a pra assistir ao ensaio de domingo e se ela curtir o trabalho, tá dentro. Depois coloco o nome dela e também posto a foto da maquete. É isso, o processo continua. Ele nunca pára!




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