quarta-feira, 31 de agosto de 2011

IN... OUT....

tem gente que não curte o mundo virtual. não se enquadram. resistem. são pessoas controladoras. querem tudo do jeito delas. Mas no virtual, não tem jeito. é verdade. é mentira. é quase fantástico, não acha? mais se você tentar fugir do padrão, no fundo, tá é procurando a sua vaga cativa. o seu lugar dentro dessa ideia de liberdade vigiada. e se apertar o enter, já era. tá fudido! já foi. registrou. e nem Deus pode resgatar a sua alma complicada. conecte-se por inteiro. seja in. ou então, out.


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terça-feira, 30 de agosto de 2011

MEUS CACHORROS FUGIRAM!

meus cachorros fugiram


abortaram a missão


decretaram a revolta no quintal


dois, se tocaram que a comida é boa


um, ficou no monte de areia


bem em frente de casa, refletindo as possibilidades...


o outro, esse deu trabalho...


perambulou pelo bairro


cruzou a fronteira


cansou das cachorras da rua


e caiu nos meus braços preocupados


preciso cuidar mais dos meus comparsas




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É JÁ!

inferno astral desgraçado

essa pôrra existe

eu faço que insiste todos os anos

sempre a mesma merda...

sofrer... sofrer... por nada significante

pelos 42

não dá mais pra ficar de conversinha, não acha?

é já!

mas tô ligado nos rituais

e em todas as crendices possíveis

em tudo aquilo que tento não fazer parte

mas que me engole a cada tentativa frustrante

tô próximo

bem próximo de continuar sem qualquer explicação



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O QUE FOI QUE VOCÊ AINDA NÃO ENTENDEU?

Como tá me fazendo bem a temporada de APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA. Eu escrevo textos pra teatro desde 2000. Tenho 12 textos teatrais. Já consegui colocar em cartaz dois deles, quer dizer, se for contar os textos que escrevi e adaptei pra Cia. do Lavrado... E é assim mesmo. O tempo não pára, né Cazuza? Vou com calma, experimentando. Como tenho questionado meus valores ultimamente. O teatro me proporciona isso. Crescimento. Bom, o teatro acontece em cena, e fora de cena ele tem o poder de tumultuar todos os meus pensamentos. Tava conversando com um amigo hoje, na UFRR, e ele me disse que tá doido pra zarpar daqui. Que precisa ver outras coisas. Iniciei meu questionamento e ele disse logo, - você veio de um grande centro, Marcelo, já viu um monte de coisas... ele não me falou com essas palavras, mas foi isso que disse. - eu preciso ir embora, preciso de outras informações. Tô estagnado aqui. Concordei com ele. É verdade. É necessário absorver outras infromações, outras culturas, outros ritmos de encarar a mesma coisa. Falo da vida. Depois fui embora e refleti o dia inteiro sobre isso. Olha, o mundo tá aí. Não importa a Região em que eu esteja, o mundo vai ser sempre o mesmo. As pessoas têm medo do novo. Sempre foi assim e sempre será. É mais conveniente negar outras influências, dizer que fulano e ciclano são antipáticos e que não merecem espaço. Na boa? Caguei pra essa pôrra toda. Quando um grupo de pessoas fazem isso, elas automaticamente dão o maior tiro no pé. Isso mesmo, querem proteger a cultura local, mas se esquecem que o local é formado por diversas etnias, como eles gostam de dizer. A diversidade se impõe, mesmo quando alguns insistem em negar muitos outros. O tiro no pé tá justamente aí. O que é legal aqui, só pode vir das pessoas da terra. Daqueles que insistem em cuspir na cara dos outros que são descendentes. Ou que moram aqui há pelo menos 20 anos. Que intolerância desegraçada. Digo isso, porque moro numa cidade extremamente excludente, principalmente no que diz respeito às manifestações artísticas. Quem faz arte por aqui, não vai ver o trabalho dos outros. Preferem os poucos e sempre os mesmos participantes, os parentes, ao invés de incentivar, valorizar, e promover o que é produzido aqui. Na verdade, o que é produzido aqui é uma questão invisível, pois se você não faz parte do grupinho, de merdas que se acham os donos do pedaço, você não presta. O legal de tudo isso é que cresço direto com essas idiotices. Olha, não penso em ir embora de Roraima. E continuo em busca da minha identidade por aqui, não essa que querem me impor, que insistem em me padronizar. Busco através de meu trabalho o diálogo sincero com a terra que escolhi pra morar. Talvez aí esteja o ponto nevrálgico de tanta exclusão. Estou aqui porque escolhi estar. Não nasci aqui. Não estou preso. Eu vim pra cá porque eu quis, aliás, continuo aqui por livre e expontânea vontade. Sei, também entendo, isso não é pra qualquer um. Aí ouço aquele discurso medíocre, - de onde você veio tu era um merda! Mas meu amigo, se você não tá satisfeito com sua trajetória de vida, então viva! E deixe o restante viver. O resto, sabe? Aqueles que você pensa que não fazem a diferença. Enquanto isso eu sigo. Sem torcidas, sem amigos enfurnados em minha carteira e muito menos babando aquela mísera influência que eu penso ter, mas que nunca tive de verdade. Deve ser muito doloroso não estar com os holofotes apontados em sua direção. Semana que vem tem espetáculo. Vamos fazer nova gravação. Gravamos a estreia, mas pegamos pesado, o trabalho não tava com uma nota bacana. Estreia, o espetáculo apenas mostrou a sua cabeça, mas nascer mesmo, tá em processo, ainda. E isso é o que me da o maior prazer. Então, é isso, pros que vão embora, que encontrem o seu caminho. E pros que ficam aqui, estamos no mesmo caminho. O que foi que você ainda não entendeu?

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

LET'S GO!

Realmente o Teatro é vivo. Acabo de colocar mais uma música no espetáculo. Tem uma cena em que a Free narra a decepção de ver um quadro seu na lata de lixo da rua. É essa aí...

- Uma vez, cheguei da escola e vi um quadro meu na lata de lixo da rua. Já tava todo manchado de cerveja. Só podia ser um recado, sabe, - aí, segue a tua obra. Apelou, Black. Fui no esconderijo das latas de tinta. Peguei dois sprays. Vermelho Sangue e Amarelo Van Gogh. Tava sozinha. (Free picha toda a 4ª parede) Pichei tudo dentro de casa. Tudo! (ela olha orgulhosa de sua obra) Meu pai quase bateu o pino quando descobriu a identidade do pichador. Agora você entende porque eu não posso voltar mais pra lá? (faz referência aos desenhos) Tá vendo aqui? Eles acham que isso é maluquice! Quem são eles pra arriscarem definições de maluquice? Louco é aquele que faz o que o outro é louco pra fazer e não faz? Então eu sou muito louca, sim! (bate com as duas latas de spray).
Eu sempre achei que faltava alguma coisa nessa cena, já até tinha imaginado uma música, mas agora, relendo o texto, vendo o vídeo, a música impôs a sua presença na parada. É Ramones. Lógico, é uma banda referência dela na peça. É isso. Let's Go!



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O AVESSO DO ESPELHO


como estou cansado dos meus atuais pensamentos tá na hora de ler um livro obsceno uma bula de remédio controlado já me quebraria o maior galho ou uma história de horror que desfigurasse a minha imagem do outro lado é que estão as verdades do outro lado é que existe o fantástico


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É TUDO TÃO CONTRADITÓRIO, NÃO ACHA?

JOICE LEÓ


FOTO: ORIB ZIEDSON





A temporada do espetáculo APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA tem me surpreendido bastante. Esse é o terceiro projeto teatral de palco que a Cia. do Lavrado apresenta em seus seis anos de existência. Fizemos nossa estreia com O Pastelão e a Torta, em 2005 e Homens, Santos e Desertores, em 2008.
Ano passado, fomos convidados pelo Grupo Malandro é o Gato para a produção de Se Meu Ponto G Falasse, no qual fiz a Direção e a Trilha Sonora, a Graziela Camilo e o Renato Barbosa, ambos da Cia. do Lavrado, trabalharam como Atriz e Desenho de Luz, respectivamente.
Esse ano, decidimos encarar um drama. Colocamos em cena conflitos atuais quer dizer, ainda atuais, e percebemos de cara a resistência da sociedade em discutir certos conflitos.
Bom, o fio condutor dramático do espetáculo é o suicídio entre jovens. É a partir deste assunto que abordamos outras questões e que na verdade, são as que mais aparecem no nosso trabalho, como: gravidez não planejada, dificuldade na relação familiar, bullying, uso abusivo de álcool, cigarro e outras drogas, sexualidade e os rótulos sociais, enfim, é uma peça realista.
Percebemos até agora, que o público de Boa Vista não tá muito interessado em discutir essas questões e essa avaliação não é negativa, muito pelo contrário. É uma resposta imediata e significativa para o que estamos nos propondo. Embora o sucesso nos pareça sempre maior quando a casa está lotada. O que não é fato. Nem tudo que enche é de boa qualidade e nem tudo que tá vazio é uma merda. Digo isso pelo exemplo do teatro, dos shows de música regional, dos espetáculos de dança (que praticamente não existem no estado, a não ser em encerramento de curso), das exposições, dos cinemas gratuitos, enfim, podemos discutir muito mais sobre isso.
Em 2008, quando colocamos em cartaz o espetáculo Homens, Santos e Desertores tivemos uma média baixíssima de público. Era outro espetáculo realista, com conflitos existenciais e urbanos. Quem compareceu, curtiu e muito, até mesmo porque o texto de Mário Bortolotto é porrada na cara. É lindo.
Como sempre fazemos e assim acreditamos ser o nosso papel, colocamos novamente um drama em cartaz, mexemos na ferida de muita gente, na verdade de todos nós, pois todos temos feridas expostas. Tratamos daquilo que as pessoas evitam discutir dentro de sua própria casa. E é dessa forma que as relações interpessoais se desgastam. A falta do diálogo.


Cobramos um ingresso que acreditamos ser justo, R$ 14,00 e R$ 7,00, pois se nós não nos valorizarmos, então... mas aqui em Boa Vista o assistencialismo ainda impera, é cultural e vai demorar para modificarmos esse quadro. As pessoas ainda querem consumir arte só se for de graça ou bem baratinho. Bom, muitos artistas ainda seguem esse padrão, não contribuem em nada para que tal mudança aconteça. Não acreditam no que fazem. Pedem ajuda ao invés de firmarem parcerias. Acreditamos em uma temporada com 12 apresentações, que nos desse a oportunidade de vermos nosso trabalho nascer de verdade, pois a maioria dos espetáculos aqui de Boa Vista nem chegam a nascer. E falo da gente também, pois quando ensaiamos três meses e fazemos apenas 6 apresentações, como foi o caso de ABSURDÓPOLIS, QUE NOS PERDOE ARISTÓFANES, em 2009, que montamos com recursos próprios, sem dúvida alguma que matamos nosso trabalho antes mesmo dele nascer. É o preço que pagamos por depender demais dos editais e quando não conseguimos aprovar nenhum projeto, morremos na praia. No momento, estamos fazendo a nossa parte. Falando daquilo que acreditamos ser necessário. E com dramaturgia própria!
A formação de público em qualquer lugar do país é algo extremamente complexo. As pessoas não tem o hábito de consumir arte como algo necessário para a sua existência, a maior parte da população pensa apenas no entretenimento. Quem faz parte da Cia. do Lavrado ou já fez já conhece o nosso discurso por aqui, quem quer fazer teatro precisa ir ao teatro, aos shows, exposições, a todas as formas possíveis de arte que existem no nosso estado. Precisa ler mais o mundo a sua volta.
Com tudo isso, chegamos na metade da temporada. No último fim de semana foi um outro espetáculo. E na próxima semana será outro. Novos pontos de vistas para discutirmos e assim o teatro segue, cada vez mais vivo e provocativo. E lendo Denise Stoklos na semana passada, continuo com a questão: Pra que um cenário belíssimo, um figurino novíssimo, cheios de coloridos, a conta bancária gorda dos editais, se quando eu faço teatro, veja bem, quando(?) eu faço, o que faço não diz nada? Morro de medo de me tornar um medíocre. E será que não sou um? Como diz a personagem FREE, em Apenas um Blues... - É TUDO TÃO CONTRADITÓRIO, NÃO ACHA?







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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ESSE FIM DE SEMANA FOI BOM DEMAIS!




























Fotos do espetáculo. Todas do ORIB ZIEDSON. O cara é bom demais. Fotografa os espetáculos da Cia. do Lavrado desde... sei lá... acho que 2007. A luz do Renato Barbosa também ficou boa pra caralho, né Orib?

VIVA O TEATRO VIVO!

JOICE LEÓ

FOTO: ORIB ZIEDSON




Na semana passada a Cia. do Lavrado entrou em cartaz com o espetáculo APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA. Foi uma estreia fria. Correu tudo bem. Mas foi uma estreia fria. Eu cometi o erro de não realizar uma puta estreia. Acostumado aos espetáculos de teatro de rua, que não precisamos convidar ninguém, pois o espetácuo tá na rua, mas no palco, o lance é diferente. O povo gosta de estreia badalada. Os artistas, os intelectuais, os jornalistas, enfim, o povo que realmente fala sobre, esse povo gosta de estreia badalada. Legal, nem vou questionar o fato, faz parte do sistema e coisa e tal, mas eu me esqueci desse lance. Fizemos uma estreia sem convidarmos ninguém. Simplesmente abrimos a bilheteria e esperamos o público. Bom, foi um fim de semana com muitas opções... o povo até que chegou. Mas não tivemos o teatro cheio, aliás, o teatro não bombou. E eu esperava que fosse de outro jeito.
Na semana seguinte, corri atrás, divulguei direto, principalmente no meio acadêmico, pois a temática, suicídio entre jovens, é interessante pro povo de Serviço Social, Pedagogia, Psicologia e entre outros. Bom, pelo menos assim eu imaginava.
A segunda semana não foi diferente. Tivemos público. Muito tímido, mas tivemos público. Avaliei que deveria mudar algumas coisas, o teatro é vivo, então, fiz modificações, afinal de contas, o texto é meu. Valeu mesmo! Realmente o teatro é vivo! Foi muito bacana essa segunda semana. No domingo, resolvemos abrir pro debate, quer dizer, pro bate-papo, pois nos outros dias fiquei com a impressão de que algo ficou no ar. Acabava o espetáculo, o público batia palmas e ficava parado. Travado. Sei lá, falamos sobre o cotidiano, mas não falamos de um jeito carinhoso. E percebemos, pelo menos na última apresentação, que o povo queria falar. E falou mesmo. Foi surpreendente. Crescemos com essa discussão. Enfim, o espetáculo tá aí. Não é água com açúcar. Não faz o povo rir. É um drama. E falamos nesse momento daquilo que queremos falar. E na boa, percebi hoje que essa é a nossa identidade. Quem quiser chegar, que chegue. Estamos em cartaz. Foda-se o resto! Até mesmo porque o resto, bom, o resto faz teatro por conveniência. Só pra não esquecer, o povo que diz que faz teatro, até agora só vi três pessoas. A tal classe não vai ao teatro. São Ponto. E ponto final. Semana que vem tem mais. Hoje, depois do espetáculo, saímos pra uma pizza. Foi muito divertido. Estamos felizes. E de outro jeito, não vale de nada, sacou? Semana que vem tem mais. Viva o teatro vivo!



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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ESTREIA EM AGOSTO








CIA. DO LAVRADO ESTREIA ESPETÁCULO TEATRAL

No mês de agosto, a Cia. do Lavrado estreia o espetáculo APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA, que conta a história de Black e Free, duas jovens completamente inadequadas aos padrões sociais e que resolvem de uma vez por todas mudar o rumo de suas vidas.
Black quer ser uma cantora de Blues, mas vive atormentada pelos planos de sua família, que sonha transformá-la em uma cantora Gospel. Free quer ser uma artista plástica. Deseja mudar as cores do mundo. Para driblar a indiferença que encontra em seu caminho, ela ataca os muros
da cidade com suas tintas.
Em um sistema adoecido, veloz e completamente individualista, a opressão nas relações sociais pode gerar consequências jamais desejadas e transformações jamais esperadas em uma sociedade. O processo exaustivo da afirmação de suas identidades não deixa muitas escolhas para essas jovens outsiders, que encontram no limite o início para uma nova vida.


O texto APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA, de Marcelo Perez, foi escrito a partir da observação do autor de um fenômeno social, que hoje é considerado uma questão de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde: o suicídio entre jovens. Em 2008, o diretor da Cia. do Lavrado, Marcelo Perez, inscreveu o Projeto Apenas Um Blues e uma Parede Pichada no Edital Bolsa de Estímulo à Criação Artística – Dramaturgia, da Fundação Nacional de
Artes - FUNARTE, no qual a sua ideia de criar um texto sobre esse tema foi contemplada.
Em 2010, a Cia. do Lavrado realizou a leitura dramatizada do texto no Teatro Jaber Xaud, no mês de maio. No mesmo ano, o Projeto de Montagem do espetáculo foi contemplado no Programa Microprojetos Mais Cultura – Amazônia Legal, da FUNARTE, sendo assim possível a sua realização em 2011.



FICHA TÉCNICA

APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA

Texto e Direção: Marcelo Perez
Elenco: Joice Leó e Madalena Vaz

Cenário: Lívia Dourado e Marjorie Brilhante
Figurino: Bruma Sá
Desenho de Luz: Renato Barbosa
Trilha Sonora: Marcelo Perez
Desenho de Arte: Enilton Pereira
Contra-regra: Marcelo Freitas
Produção: Marcelo Perez

ESTREIA
Data: 13/08 - sábado
Local: TEATRO JABER XAUD – SESC MECEJANA
Horário: 20h e 30min
Censura: 16 anos
Ingressos: R$ 14,00 (INTEIRA ) e R$ 7,00 (MEIA)
Temporada: 14, 20, 21, 27 e 28/08 e 03, 04, 10, 11, 17 e 18/09
Informações: 9138-9481

Projeto montado com recursos do Edital Mais Cultura Microprojetos da Amazônia Legal (FUNARTE/MINC).
APOIO: TULIPA RESTAURANTE, LB CONSTRUÇÕES, BRASMOL, SHOP SOM e SESC.

Marcelo Perez
Cia. do Lavrado
Boa Vista / Roraima
www.ciadolavrado.com.br
www.sextascronicas2008.blogspot.com



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