terça-feira, 13 de setembro de 2011

E O PROCESSO CONTINUA...




FOTO: ORIB ZIEDSON




Semana que vem é o último fim de semana da temporada de APENAS UM BLUES E UMA PAREDE PICHADA. Pelo menos, por enquanto. Esse processo de trabalho tem sido muito gratificante. Olha, é o segundo drama que a Cia. do Lavrado apresenta em Boa Vista. Em seis anos de trabalho, esse é o terceiro espetáculo que fazemos em palco. O 1º foi O PASTELÃO E A TORTA, em 2005, uma farsa, espetáculo de estreia da Companhia. Em 2008, experimentamos um texto do dramaturgo Mário Bortolotto, de Londrina, HOMENS, SANTOS E DESERTORES. Fizemos na nossa sede, um espaço alternativo e depois no Teatro do SESC Mecejena. Foi massa. Na nossa sede, espaço para, no máximo, 40 pessoas, conseguimos manter um público interessante. Nos três últimos fins de semana era bem pouca gente. Se tratava de um drama. Bom, resolvemos fazer outro drama em 2011. É isso, estamos sempre nas ruas, com farsas, que são engraçadas e o público já está lá, e chegou o momento de investirmos em um novo drama. O público de teatro de palco em Boa Vista se mostra mais atraente para comédias, que falam de relações sexuais, paus e bucetas. E também para o teatro infantil, pois não temos nenhuma oferta para as crianças. Só o cinema. Agora, drama? Bem, Estamos em uma temporada de 12 apresentações e não tivemos o teatro por nem mesmo um dia cheio. Mas é o nosso papel. A formação de platéia é lenta. Um processo que não podemos muito contar com outros grupos aqui do estado, pois pouco produzem, principalmente depois dessa onda de Ponto de Cultura. Enfim, percebo que a bagaça por aqui não é nada fácil. Mas vamos em frente. Vamos nos concentrar no nosso crescimento como grupo e como indivíduos que atuam no grupo. Dei sorte de pegar um grupo nesse processo que tá muito afim de crescer. Todo fim de semana conseguimos ensaiar o espetáculo e trabalhar alterações, coisa muito difícil por aqui, pois o povo acha que depois que estreia não precisa fazer mais nada. Os amigos têm comparecido. O povo de teatro também. Não posso reclamar, tivemos a presença de pessoas do Grupo Malandro é o Gato, das Serpentes, do Criart Teatral e do Arteatro. Os jornalistas continuam se esquivando. Vi poucos nesse espetáculo e nem mesmo os estudantes de Comunicação, que mais tarde farão as matérias sobre teatro. É bom o povo se acostumar, ir vendo como é, para depois não falar besteira, como uns e outros por aqui. Com isso, encerraremos essa parte da temporada na semana que vem. Tá bom demais. Não posso reclamar. Esse texto já foi premiado duas vezes. Uma vez, na Bolsa de Estímulo a Criaão Artística - Dramaturgia, em 2o08 e a outra no Edital Microprojetos da Amazônia Legal. É um texto sortudo. Bom, vamos em frente. Colocamos no Festival de Teatro da Amazônia e nos inscrevemos, também, para o Amazônia das Artes. Mas esse do SESC, dependemos dos funcionários que trabalham na Cultura do SESC, eles é quem irão nos defender, mas até agora, somente um funcionário foi nos assistir. É uma pena. É uma pena que não temos pessoas realmenete interessadas em cultura, na cultura do SESC. Mas é sempre assim, quando mais precisamos ficamos na mão. Vamos ver se queimo a minha língua no próximo fim de semana. O último. Tô torcendo pra queimá-la. Pode acreditar.











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