segunda-feira, 13 de julho de 2009

ABSURDÓPOLIS E OUTROS ABSURDOS


Já temos a abertura do espetáculo! Que situação, meu povo, o tempo não pára. Cada dia que passa, a cada ensaio, nos conhecemos um pouco mais. Estamos orgulhosos da nossa empreitada. Nem sabemos se vocês gostarão do resultado do nosso processo, mas nós podemos garantir que já estamos em estado de euforia total. Internamente, conquistamos muitas vitórias com este espetáculo. Só pra citar uma delas, a possibilidade de ensaiar dois espetáculos ao mesmo tempo, sem que um interfira no outro, isso nos mostrou ser possível produzirmos mais, lógico, de forma planejada e sempre com o foco na qualidade. Pelo menos a nossa qualidade. O novo espetáculo da Cia. do Lavrado já deu as caras, já conseguimos ver a idéia em que piramos de montão. Pra ser ter uma idéia, já temos a abertura. Primeira vez que fizemos uma abertura depois do espetáculo já estar pronto. Mas tá ligado, tá tudo conectado. A dramaturgia também tá ali. É isso mesmo, dramaturgia. O espetáculo de DST/AIDS da Cia. do Lavrado é dramaturgia própria, mas esse espetáculo, pôxa, tem muito mais texto. O outro era na verdade um roteiro, que durante as improvisações viraram texto, quer dizer, o Absurdópolis, que nos perdoe Aristófanes também foi mais ou menos assim. Só que nesse nós discutimos bastante as idéias sugeridas, amadurecemos as mesmas em improvisações, gravamos as cenas e depois as transcrevemos e eu e a Grazi fizemos a finalização dos diálogos. Também é um processo novo dentro da Cia. do Lavrado. É isso, o que queria dizer é que percebemos, hoje, o intenso processo de investigação que vivenciamos desde 2005, com a fundação da Cia. do Lavrado. Estar em um grupo de teatro que procura, estuda, divide, investiga, questiona e solta o verbo é bom demais. É como se eu estivesse dentro de uma escola de teatro só que de forma homeopática, entende? Mas sempre com muita liberdade pra experimentar toda a minha imaginação. Vamos fazer mais teatro, meu povo!




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