quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ARTISTA OU ARTISTA?

outro dia troquei uma ideia com um cara que é artista e que agora desempenha a função de gestor. muito triste olhar pra ele e ver que, nesse momento, ele não tem identidade nem de artista e nem de gestor. não senti firmeza, sabe? não consegui identificá-lo. o seu discurso tá confuso. o salário deve ser muito bom, mas saí de lá me perguntando, será que esse salário compensa a ausência de identidade? será que ele está satisfeito? não sei... é muito complicado. as pessoas, às vezes, tomam decisões que julgam achar importantes, mas depois percebem a merda em que se meteram. nesse caso, não acho que a ficha tenha caído pra esse artista, tendo em vista o tempo que ele já tá na secretaria de educação. uma pena. perdemos todos. perdemos um diretor, um artista, um cara criativo e ganhamos exatamente nada, pois até agora ele não fez nada. é um nada naquele emaranhado de complicações burocráticas e políticas que o impedem de trabalhar. mas o salário deve compensar, não é mesmo? na verdade, penso que o cara não tem aquele incômodo de todo artista. se o tivesse, já teria pulado fora faz tempo e estaria criando a torto e à direita. mas sempre existe o pulo do gato. vamos torcer que o cara desperte e emende nesse pulo decisivo. de outro jeito, os cabelos brancos vão continuar a crescer em ritmo acelerado...na verdade, essa vida é uma puta de uma merda, não é mesmo? olha só pro que fazemos pra nos sentirmos felizes, ou melhor, pra pensarmos que nos sentimos felizes...é foda, meu brother...é foda bem fudida mesmo! viva os defuntos, que estão livres de toda decepção!!! com certeza o nascimento é a maior das tragédias.






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