Então, esse é o Cordel da Abertura. Bom, não sou cordelista, mas digo que foi uma delícia pesquisar essa linguagem. Tá bem divertido...somos artistas e nos apropriamos de várias linguagens. Enfim, o poeta é um fingidor...não é Pessoa?
(Marcelo)
Meu queridíssimo Público!
Somos a Cia. do Lavrado
Nosso Teatro é de Rua...
Serei breve no recado
Quem nunca viu chegue perto
Não vamos tirar pedaço
Somos amigos bem próximos
Da capital do estado
Praticamente família
Pelejando lado a lado...
Trouxemos uma história
Contaremos em um ato
Música: Seu pescador...(2x)
(Grazi)
A saga do advogado
Que diante da dureza
Bolou plano infalível
Pra ter o peixe na mesa
Pegou a esposa de cúmplice
E lhe fez grande surpresa
Mas a vida não perdoa
Ladrão que rouba ladrão
Nem sempre nessas histórias
Tem cem anos de perdão
O prometido é devido
Vamos ver quem tem razão
Música: Seu pescador...(2x)
(Renildo)
Chega de conversa mole
Pra encurtar a abertura
Conheçam os personagens
Cada qual uma figura
Um mais esperto que o outro
Cada cena uma loucura
Deste lado, o Pororoca
Peixeiro pra lá de vivo
A cara boba engana...
Tem nada de esquisito
Tão esperto ou muito mais
Que o pobre irmão já morrido
Música: Seu pescador...(2x)
(Kléber)
E bem do seu lado oposto
O seu humilde empregado
O Teobaldo da Costa
Coitadinho... indignado
No limite da miséria
Roubou as cabras do coitado
Pra distrair os olhares
Peço palmas para a dama
Muita calma nessa hora
Essa também não engana
Dona Gyslaine, a esposa
Que de fome só reclama
Música: Seu pescador...(2x)
(Marcelo)
Mas que enredo complicado
É advogado, peixeiro
Coitado do empregado...
Uma dama que é vespeiro
Ainda tem a juíza
Palmas! Povo baderneiro...
Deixemos para depois
A persona principal
O que dá título à peça
Que sujeito bem legal
Ê... Janderlei Silva e Santos... (Renildo, Grazi e Kléber)
Julguem! Mas só no final
Um ótimo espetáculo!
Música: Seu pescador...(2x)
Entra o acordeon.
Cena I
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
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