sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

SALINGER, BUKOWSKI, MOTTA E DIAZ


Finalmente terminei O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO, do Salinger. Um puta romance. Comencei a ler este livro em 2008, quando entrei em cartaz com HOMENS, SANTOS E DESERTORES, do Mário Bortolotto. O livro é uma das referências bibliográficas do texto do Mário, pôrra, o cara cita um monte de livros e autores no seu texto, então não tem conversa, além de ler a peça dele, tá mais do que na cara que preciso ler toda a bibliografia implicitamente indicada. Olha, não vamos exagerar também, pelo menos um livro de cada autor, ou se não der pra ler todos, que pelo menos eu procure saber um pouco da história deles. E nessas horas pode apelar pra Wikipédia. Se não for assim, não tem graça, fica superficial. É legal sempre aprofundar um pouco mais no tema, nos autores, essas coisas de quem curte lê. Agora, se eu for encenar um espetáculo, aí não tem jeito, essa é a rotina.

Bom, o Salinger, na voz do Hoden Caufield, que é o personagem que conta a história, fala um monte de coisas legais,


na minha opinião, isso é o tipo de pergunta imbecil. Quer dizer, como é que a gente pode saber o que é que vai fazer, até a hora de fazer o troço?


Essa é uma das pérolas que ele encerra o livro. E é isso mesmo, mania que as pessoas têm de cobrarem dos outros algum tipo de planejamento perfeito. Um final feliz pra sua existência. Pôrra nenhuma, o lance é viver e ver no que dá. O que for bom, mando ver e o que não for...abandono. Só mesmo experimentando é que consigo ter a certeza do que realmente gosto. É isso, terminei a leitura no vôo de Brasília/RJ.

Assim que cheguei na Cidade Maravilhosa ganhei um livro de poesias. Minha tia quem mandou pra mim. Faz alguns anos que ela começou a escrever e tem se dedicado bastante. Já faturou até prêmio e me presenteou com seu primeiro livro, PALAVRAS DO CORAÇÃO, de Zélia Santos Motta. São poesias autobiográficas. Comecei a ler ontem mesmo. Eu que faço parte da família, identifiquei muito da vida dela naqueles versos.

Mas a literatura não me deixou sossegado, ganhei de meus pais um livro do Bukowski, TEXTOS AUTOBIOGRÁFICOS, no qual o título original é Run with de hunted: a Charles Bukowski reader. Comecei a ler ontem mesmo. Esse filho da puta é bom demais. O livro é de 2009, olha a felicidade, e dessa grossura, ó! Vou detonar rapidinho. Bom, pra minha surpresa, ontem fui me encontrar com alguns amigos da época da CAL, lá no Mamma Rosa e alguns apareceram, entre eles a Verônica Diaz, que me presenteou com um livro que traz três textos teatrais e um deles é dela, URTICÁRIA. Foi premiado no 6º Concurso Nacional de Dramaturgia Prêmio Carlos Carvalho e publicado. No metrô tentei dar uma folheada, mas a Tati não deixou, queria falar, mas pelo que li já curti. Ela escreve bem pra pôrra, deve ser um puta de um texto. E vamos em frente. Pra quem vai ter que enfiar a cara nos livros acadêmicos em 2010, já termino 2009 na prática. Sempre cultivando este ótimo hábito.


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