quarta-feira, 10 de junho de 2009

O CAVALEIRO DANÇANTE


Ontem assisti Cantando na Chuva. Que leveza de Gene Kelly... Não me lembrava da história deste filme. Ele retrata de forma bem humorada e com diversos números musicais, a transição do cinema mudo para o falado. O novo sempre assusta as pessoas. Imaginem só o medo que os produtores sentiram ao entrarem neste terreno. E os atores, muitos ficaram desempregados. O novo é foda! A idéia de pegar um filme mudo e colocar falas nele, transformando-o em um musical foi genial. A virada da história. Mas não foi tão simples assim, os caras tiveram que enfrentar uma atriz autoritária e ciumenta, Lina Lamont, interpretada pela gostosa Jean Hagen, que no filme tinha uma voz horrível. Resolveram então que deveriam dublá-la. E assim foi. O musical fez o maior sucesso, e mudou até o título.
Lembrei-me de Lisístrata. Bom, não vamos cantar na chuva, nem nada parecido, mas também não morremos de medo do novo. Jogamos tudo fora e construímos uma outra coisa bem mais legal. Não, eu não falo mal do texto de Aristófanes, até porque ele foi a nossa base, mas o fato é que foi preciso ter muito cItálicoulhão pra abandonarmos este projeto e investirmos em um outro, que não sabíamos se iria dar certo. E ainda não sabemos. Mas estamos Cantando na Chuva, tão felizes como Don Lockwood na foto.















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