segunda-feira, 1 de junho de 2009

PAR OU ÍMPAR?

Nesta terça começaremos a levantar as cenas do nosso próximo espetáculo, Absurdópolis, que nos perdoe Aristófanes. Teremos apenas um mês pra encaminharmos este processo, e em seguida cairemos em cima de A Farsa do Advogado Pathelin. E como adoramos confusão, ainda esta semana iniciaremos os ensaios de Homens, Santos e Desertores, que retornará no segundo semestre.
Temos muito trabalho pela frente. Este é o meio que encontramos para contribuir com o processo de formação de platéia dentro de nosso estado. Se não produzirmos, não veremos nosso público. Não tem outro jeito. No estado de Roraima os grupos ainda produzem pouco. Alguns nem produzem, estão tão impregnados com essa história de empreendedorismo, Ponto de Cultura e se esqueceram de fazer o que realmente se propuseram desde o início, assim penso eu, que é fazer teatro. Quem não faz teatro, faz política, e assim é por aqui. A cada mudança no poder, eles correm pra situação, correm pra dar um jeito de tirarem algum proveito e de longe que eles pensam de forma coletiva. Acredito que por isso é que não estão muito preocupados com a formação de platéia no estado. Isso é evidente, pois não produzem, ou não produzem algo novo, ou então, não demonstram amadurecimento dentro de seus processos de trabalho. Enquanto isso, fazemos a nossa parte. E vamos torcer para que os grupos daqui resolvam produzir mais em 2009. E que divulguem e nos convidem para assistir aos seus trabalhos, afinal, somos pares, mesmo que de pés trocados, mas somos pares como diz uma figura articuladíssima daqui.






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