segunda-feira, 29 de junho de 2009

OS PARES NO TEATRO

Foto: Tatiana Sodré

Essa vai ser a máscara do advogado Pathelin, falta fazer a arte toda dela. Tá crua. Eu vou usá-la no espetáculo A Farsa do Advogado Pathelin. A estréia será no final de julho, em Porto Velho. Depois, voltamos, faremos alguns ajustes e entraremos em cartaz nas praças de Boa Vista. Os ensaios acontecem nos intervalos de tempo do nosso novo espetáculo, Absurdópolis, que nos Perdoe Aristófanes. Uma puta de uma correria. Além do compromisso que firmamos com nosso amigo Chicão, do OIMAGINÁRIO, de Rondônia, que promove a II Mostra de Teatro de Rua Amazônia Encena na Rua, precisamos estar prontos. É a tal da mudança que vivo falando. A prioridade é o processo de formação de platéia. Precisamos dialogar cada vez mais com o público. Não só o do estado de Roraima, mas de todo o Brasil. Já faz algum tempo que discutimos este assunto dentro da Cia. do Lavrado. Não adianta viajarmos pra participarmos de reuniões de articulação política e não mostrarmos o nosso trabalho de fato. Afinal de contas, somos artistas de teatro. E trabalhamos. Aqui no estado tem muito artista pedinte, que se esgueira por uma maldita esmola, um lugar ao sol dentro do poder. Na verdade, não os considero como artistas. São os verdadeiros inimigos do teatro. Oportunistas! Falo mesmo, não tô nem aí. Sei muito bem o que quero. Sei muito bem da importância do teatro na minha vida. Sei muito bem como pago minhas contas. Não dá pra sacanear com isso. Porra é religioso, meu irmão! O que me deixa quieto é a certeza de que um dia a casa cai. Não tem chorumelas, amigo, uma hora a água vai ferver. Um hora vamos ver quem são os verdadeiros pares nessa história.















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