sábado, 28 de novembro de 2009

VAMOS BRINCAR NA PRAÇA?

Hoje é o último dia de apresentação do espetáculo Absurdópolis, que nos perdoe Aristófanes. Texto meu e da Graziela Camilo. Esse é o meu primeiro texto escrito pra teatro de rua. Lembrei outro dia, que uma vez em São Paulo, em um encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua, o André, do Grupo Será O Benidito, quando anunciou que eu acabara de ganhar um prêmio de dramaturgia, falou pra todo mundo que eu prometi escrever meu próximo texto pra teatro de rua. Na verdade, ele é que me colocou nessa rabuda. Eu nem tinha pensado em escrever um texto pra rua. Acabou que escrevi. Não foi nem pensado, como já disse por aqui e no site da Cia. do Lavrado, o processo de montagem de Abusurdópolis pegou todo mundo desprevenido. Queríamos montar Lisístrata, de Aristófanes e quando nos tocamos, tava lá o texto escrito e completamente diferente do que havíamos planejado montar. Ficou bacana. Principalmente porque não planejamos tal situação. As coisas acontecem, sei lá, simplesmente acontecem. Quando eu não fico segurando a toalha, as coisas acontecem e sempre pra melhor. Minha vida sempre foi assim. Fazer teatro não era nenhum sonho de criança, entende? Fui ao ensaio de um grupo lá no SESC/Tijuca - RJ e acabei ficando. Não parei mais. Este mês vou encontrar alguns amigos da época de adolescência e cada um seguiu um caminho bem diferente do que eu podia imaginar. Planejar é muito bom, mas não posso pensar que é eficaz. Como disse antes, as coisas acontecem, simplesmente acontecem. Eu não me vejo fazendo outra coisa, quer dizer, até devo dar aulas de português ou literatura no futuro, pois estudo pra isso, mas o teatro vai estar sempre em minha vida. Não tem jeito. Tô louco pra chegar logo mais. Tô louco pra invadir a praça e brincar demais com meus amigos. Não tem idade, não tem hora, não tem porra nenhuma, se eu tô me divertindo, tô feliz. Acho que nasci pra isso, me divertir... Tem coisa melhor nessa vida? Digo isso, porque tem vezes que tento levar a vida muito a sério. E sempre me dou mal. Se eu tivesse moral o bastante pra mandar um conselho pra alguém, eu diria isso, divirta-se o máximo que puder! Seja feliz sempre!


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