quarta-feira, 29 de abril de 2009

ATÉ AMANHÃ DE MANHÃ

venha
venha e beba até a última poça
gota engosmada sem culpa
surto epilético sem causas prováveis
deguste do meu desprazer
sacie a sua putice com a minha alucinação
zombe sem ter provado do caldo
queime as suas bruxas
como você sempre fez
não me aceite de graça
sou confuso pra caralho
prego pro lado torto sempre
mas venha
beba tudo que lhe for suficiente
nem pense em compreenssão
apenas me leve pra sua casa
me livre deste soluço com um beijo de susto
me surpreeenda até amanhã de manhã









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