quarta-feira, 2 de julho de 2008

FORTE APACHE

Desceu do ombro de seu pai e pulou no sofá. Voltou rápido para a saudosa brincadeira. Seus soldados, índios, munição e revólveres ainda estavam por lá. O pai desapareceu no banheiro. Não queria estar por perto quando a guerra começasse. Sua mãe se trancou na cozinha. As irmãs, acuadas, se esconderam no armário apertado, só para garantir. A região foi evacuada. Em poucos segundos a sala foi completamente destruída. Ou pelo menos grande parte. O menino era só sorriso. Não tinha hora para a guerra acabar. Enfim.



Nenhum comentário: