terça-feira, 1 de julho de 2008

HÁ MUITO NÃO SAI DE NOSSAS CABEÇAS

Deixou o marido na porta de casa e se mandou. Dirigiu com o rádio alto, não queria ouvir suas idéias. Tinha destino certo. Chegou no bairro e parou na porta dele. Um amigo que há muito não saía de sua cabeça. Não aguentou ficar com seu tesão enrustido e parada na porta, gritou o nome dele escandalosamente. Apareceu. Alcançou sua boca e grudou. O amigo ficou imóvel. Ela nem se desculpou.
- Tô péssima! Meu casamento acabou de vez, disse e imediatamente emplacou outro beijo. Ele continou sem ação. Sem palavras.
- Eu sei que parece esquisito, mas cara, eu não aguento mais te ver e não poder... falou e foi interrompida. Ele a puxou para dentro de casa, fechou a porta e a jogou no sofá barulhento de sua sala. Tirou a camisa, a bermuda e ficou nu. Ela arregalou os olhos. Não esperava aquela reação dele. Avançou no seu pau e o colocou dentro de sua boca. Ficou assim o suficiente para ele gozar aos gritos. Ela levantou-se. Ele ficou caído. Ela afastou-se, abriu a porta e saiu.
- Eu vou pedir pra voltar...pra ficar com você sem ter você, é melhor a apatia do meu marido, terminou e seguiu em frente. Ele não entendeu nada, mas desconfiou que a culpa era da vizinha ruiva que há muito não saía de sua cabeça.




Nenhum comentário: