terça-feira, 29 de julho de 2008

PRECISAMOS IR MAIS NO INTERIOR DE RORAIMA

Bom, agora é a vez do interior. Já andei ouvindo histórias por aí, de que o SESC tá zangado com a Cia. do Lavrado, enfim, não vou me pronunciar porque não sei do que se trata e nem fiz relatório nenhum, ainda. O que me chateia é que tem gente que insiste em tirar o foco do seu teatro e meter o bedelho na vida dos outros. É bom que vamos estudar o teatro pobre e porque não falarmos dos atores pobres de espírito que não se tocaram que existe muita gente em Roraima afim de fazer teatro mesmo. Não falo só da Cia. do Lavrado, mas de outros grupos que tem o seu trabalho alicerçado e que estão seguindo os seus caminhos. Mas já é hora de nós atores chamarmos atenção pra que essas crianças calem as suas matracas e só as abram quando tiverem algo produtivo pra dizer.

Feito a introdução, não temos nada pra reclamar do interior e nem do SESC. Tivemos um público de, sei lá, umas 500 pessoas. Fomos bem recebidos em cada unidade do SESC LER, tanto por funcionários como pelos moradores da comunidade. Os três espetáculos foram uma delícia. nos divertimos demais da conta. Em especial em São João da Baliza, local que realizamos uma oficina com mais de 20 participantes. O grupo REVERBEL, vou falar de novo, esteve presente e os carinhas são guerreiros. Precisam sim de mais investimento do poder públcio local e do SESC. Mais atenção pra esses caras que tão querendo acertar e já acertam legal.

Na estrutura do SESC não nos faltou nada. O motorista muito boa praça e a pessoa responsável pelas apresentações não nos atrapalharam. Até mesmo o nosso excesso na ida, fomos daqui até Rorainópolis tocando instrumentos, cantando e bebendo vinho, na maior alegria e festa. Bom, não vejo razão pra comentários espantosos sobre isso. Somos um grupo de teatro e não de missionários. Somos seres humanos antes de tudo e às vezes nos excedemos mesmo. Não fazemos a menor questão de demonstrar o que não somos e muito menos omitimos a nossa felicidade. Foda-se. Se não for assim, daqui a pouco vamos começar a falar mal dos outros, que é como acontece por aí. As pessoas se boicotam tanto, se camuflam tanto que precisam fazer alguma merda e aí tomam conta da vida alheia. Foi assim.
Oferecemos ao público do interior a maior energia possível. Tanto é que quase o elenco todo chegou muito ruim de saúde em Porto Velho. Acredito que o SESC deveria investir mais nessas parcerias e inclusive começar a levar gente pra dar aulas, principalmente para o pessoal do REVERBEL, de Baliza. Porra, tem muita gente naquele grupo... Cara, o SESC fez a parte dele e nós fizemos a nossa. Os dois acertaram. Acredito que parcertia é isso. Parceria não é a Cia. do Lavrado ficar lá na sala do SEARC puxando o saco pra eles realizarem qualquer coisa pra gente.
Então é isso, depois coloco foto aqui, pois fotos e filmes ficaram todos no laptop do Ivan. A avaliação desta viagem está traduzida no nosso desejo de retornarmos com outras produções.







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