sexta-feira, 25 de julho de 2008

PORTO VELHO II


A praça ficou lotada! A Cia. do Lavrado segurou a onda durante os 45 min. de espetáculo. No final, o público ainda ficou um tempão batendo papo conosco e deixando algumas inpressões do espetáculo. Recebemos críticas construtivas de diversas pessoas, entre artistas e público. Não teve espaço pra inveja, ciúmes e essas merdas que muitas vezes encontramos na nossa própria casa. Não teve neguinho pedante, se achando o tal e nem os artistas deixaram de nos dar parabéns, não sei nem se gostaram, mas reconheceram o nosso trabalho. Outra dificuldade no nosso estado em que ao término das apresentações poucos artistas se aproximaram de nós pra nos parabenizar. Faço essa observação no intuito de questionar mesmo, não pra polemizar e fazer intrigas, mas precisamos valorizar mais o que fazemos no nosso estado. Precisamos defender e falar bem dos outros que ficam quando temos uma oportunidade como essa de sair. É o que temos feito por aqui, valorizamos a FETEARR, mesmo sabendo da existência de discordâncias ridículas.
O festival tá foda mesmo! Os artistas estão unidos, tão se ajudando. Tá todo mundo atento com o trabalho do outro e pronto pra contribuir de alguma forma. As trocas estão rolando. Cada vez tenho mais certeza de que a merda da competição imposta por alguns grupos de Boa Vista, e que na verdade é mais um processo interno desses grupos, mas que acaba respingando nas ações do coletivo, atravanca todo um processo muito maior do que nós. Pessoal, nós podemos ser muito mais do que isso. Senhores diretores, deixem de lado esse espírito competitivo e vamos trabalhar mais pelo desenvolvimento do teatro em Roraima. Sei que vou ser interpretado erroneamente por alguns, mas fazer o quê? Não dá pra ficar calado. Então é isso. Vou almoçar e depois continuo esse texto que tem mais coisas pra falar.












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