Maria do Carmo – Agora não adianta chorar, Kátia. O leite já derramou faz tempo. E bem que você adorou a idéia, infelizmente, demos azar... Quem iria imaginar que o nosso ônibus seria assaltado na volta? Eu ainda acho que foi armação daquele motorista. Sujeito esquisito. Queria saber o conteúdo de todas as caixas. Os passageiros entravam e ele começava o interrogatório. Todo interessado.
Kátia – Grande idéia, viajar em ônibus pirata, quis economizar... Agora estamos nesta merda.
Maria do Carmo – Ontem, quando eu tava de saindo de casa, o Sr. José, o síndico, tava conversando com um morador, que me parecia ser novo aqui. Assim que eu fechei a porta, ele começou a falar de aluguel, contas, que existem moradores que não pagam a mais de três meses o condomínio e que ele iria expulsar os maus pagadores dali. Me senti mal com tudo aquilo, mas também não perdoei. Interrompi a conversa e perguntei pela esposa dele. Eu disse que há muito tempo não batia um papo com ela. O cara ficou vermelho igual a um pimentão, desconversou e levou o novo morador lá pro fim do condomínio. Nem se despediu de mim.(Ri).
Sílvia – Não entendi...
Kátia – (pára de fazer unha) Não acredito que você não contou pra Silvinha...
Sílvia – Contou o quê?
Kátia – Que falta de consideração...(vai buscar cerveja pras três).
Sílvia – Agora vai ter que contar! Estou curiosíssima...
Maria do Carmo – É bobagem dessa aí...
Kátia – (grita lá de dentro) Se mamar o pau do síndico é bobagem...
Sílvia – Como é que é? Você mamou o pau daquele velho? Não acredito!
Maria do Carmo – Calma! E 59 não é tão velho assim não...
Sílvia – Tá de caso com o coroa, é?
Kátia – Que nada, melhor que isso... (serve as amigas).
Maria do Carmo – Vocês querem parar! (bebe a cerveja em um só gole. Kátia completa o copo dela) Você teria feito o mesmo, Sílvia. Mês passado, ele esteve aqui em casa para entregar o condomínio. O terceiro atrasado. Uma de vocês saiu pra trabalhar e deixou a porta aberta, apenas encostada, mas sem fechar. Foi naquela noite em que eu dormi na poltrona, lembra? A gente bebeu até tarde e ficamos falando do nosso passado, aquelas conversas melancólicas... Pois bem, vocês foram pra cama e eu apaguei na poltrona.
Kátia – Foi mesmo... Aquele dia quem mais enlouqueceu foi você, se lembra que você...
Sílvia – Dá um tempo, Kátia! Vai, continua...
Maria do Carmo – Então, o Sr. José veio trazer o condomínio e encontrou a porta aberta. Lógico que o velho foi logo entrando... Imagina só, um apartamento de mulheres... E eu lá, nuazinha, deitada na poltrona, provavelmente com a perna bem escancarada. Eu sempre desconfiei dos olhares dele, sempre que eu passava na portaria e ele estava por lá, me olhava de um jeito que parecia me devorar. E pra falar a verdade, eu adoro ser desejada assim... É um olhar de menino carente, um olhar de quem sabe que jamais irá tocar nesse corpo. O rosto de um desejo impossível.
Kátia – Por isso que você vive se atracando com esses rapazes novinhos... Agora eu te saquei.
Sílvia– Cala essa boca! Continua...
Maria do Carmo – Como eu tava dizendo, os meninos realmente me deixam louca de tesão, mas o velho... Eu percebi aos poucos o interesse dele em mim. Todo sorridente quando tava sozinho, mas quando tava com sua esposa, nem me cumprimentava, o safado. A gente sabe...
Sílvia – Tá legal, vai, pula o que não interessa. Você tava pelada na poltrona e o síndico entrou para entregar o condomínio e...
Maria do Carmo – Eu já havia despertado quando vocês duas saíram, mas sabem aquele sono gostoso, pesado, que não deixa o corpo levantar, parece até que estamos em estado letárgico ou que fumamos aquela tora de bagulho, então, eu comecei a sentir um calor na minha...(alisa a sua própria buceta) Era um calor molhado, e aos poucos eu fui me mexendo... Na verdade, eu tava adorando, quando dei por mim, senti duas mãos fortes prensando as minhas coxas, eu abri os olhos e vi aquela barba grisalha se esfregando na minha buceta, tentei me mexer, mas ele me olhou, com uma cara braba e carente ao mesmo tempo e me disse – Não faz isso, deixa... Puta que o pariu, que chupada maravilhosa! Eu não quis nem saber quem era o cara que estava me chupando, fechei os olhos, pensei no Zulu e... depois me lembrei de você, Sílvia, você e os seus parceiros de sexo casual.
Sílvia – (acende outro cigarro) Tá bom, mas aonde entra a piroca nessa história toda?
Maria do Carmo – Ele viu que eu tava gostando e se levantou. Sempre me encarando. (piedosa) Um olhar bandido... carente... abriu a sua calça e colocou pra fora aquele pau... Sílvia, o velho tem um pau lindo, perfeito, parecia de borracha, delicioso. Eu não podia perder essa, amigas. Sou ré confessa. Caí de boca mesmo!
Sílvia – Quer dizer que o velho já te comeu?
Maria do Carmo – Não!!! Nós só nos chupamos...
Kátia – Só? Puta que o pariu... Vocês estão marcados pra sempre. Jamais vão se olhar do mesmo jeito. Aquele olhar de desejo que ele tinha por você, já era. Agora é o olhar de satisfação. – Essa eu já botei pra mamar! Assim que são os homens.
Sílvia – Você aproveitou a oportunidade pra falar do condomínio?
Kátia – Com a boca cheia?
(Elas riem).
Kátia – Grande idéia, viajar em ônibus pirata, quis economizar... Agora estamos nesta merda.
Maria do Carmo – Ontem, quando eu tava de saindo de casa, o Sr. José, o síndico, tava conversando com um morador, que me parecia ser novo aqui. Assim que eu fechei a porta, ele começou a falar de aluguel, contas, que existem moradores que não pagam a mais de três meses o condomínio e que ele iria expulsar os maus pagadores dali. Me senti mal com tudo aquilo, mas também não perdoei. Interrompi a conversa e perguntei pela esposa dele. Eu disse que há muito tempo não batia um papo com ela. O cara ficou vermelho igual a um pimentão, desconversou e levou o novo morador lá pro fim do condomínio. Nem se despediu de mim.(Ri).
Sílvia – Não entendi...
Kátia – (pára de fazer unha) Não acredito que você não contou pra Silvinha...
Sílvia – Contou o quê?
Kátia – Que falta de consideração...(vai buscar cerveja pras três).
Sílvia – Agora vai ter que contar! Estou curiosíssima...
Maria do Carmo – É bobagem dessa aí...
Kátia – (grita lá de dentro) Se mamar o pau do síndico é bobagem...
Sílvia – Como é que é? Você mamou o pau daquele velho? Não acredito!
Maria do Carmo – Calma! E 59 não é tão velho assim não...
Sílvia – Tá de caso com o coroa, é?
Kátia – Que nada, melhor que isso... (serve as amigas).
Maria do Carmo – Vocês querem parar! (bebe a cerveja em um só gole. Kátia completa o copo dela) Você teria feito o mesmo, Sílvia. Mês passado, ele esteve aqui em casa para entregar o condomínio. O terceiro atrasado. Uma de vocês saiu pra trabalhar e deixou a porta aberta, apenas encostada, mas sem fechar. Foi naquela noite em que eu dormi na poltrona, lembra? A gente bebeu até tarde e ficamos falando do nosso passado, aquelas conversas melancólicas... Pois bem, vocês foram pra cama e eu apaguei na poltrona.
Kátia – Foi mesmo... Aquele dia quem mais enlouqueceu foi você, se lembra que você...
Sílvia – Dá um tempo, Kátia! Vai, continua...
Maria do Carmo – Então, o Sr. José veio trazer o condomínio e encontrou a porta aberta. Lógico que o velho foi logo entrando... Imagina só, um apartamento de mulheres... E eu lá, nuazinha, deitada na poltrona, provavelmente com a perna bem escancarada. Eu sempre desconfiei dos olhares dele, sempre que eu passava na portaria e ele estava por lá, me olhava de um jeito que parecia me devorar. E pra falar a verdade, eu adoro ser desejada assim... É um olhar de menino carente, um olhar de quem sabe que jamais irá tocar nesse corpo. O rosto de um desejo impossível.
Kátia – Por isso que você vive se atracando com esses rapazes novinhos... Agora eu te saquei.
Sílvia– Cala essa boca! Continua...
Maria do Carmo – Como eu tava dizendo, os meninos realmente me deixam louca de tesão, mas o velho... Eu percebi aos poucos o interesse dele em mim. Todo sorridente quando tava sozinho, mas quando tava com sua esposa, nem me cumprimentava, o safado. A gente sabe...
Sílvia – Tá legal, vai, pula o que não interessa. Você tava pelada na poltrona e o síndico entrou para entregar o condomínio e...
Maria do Carmo – Eu já havia despertado quando vocês duas saíram, mas sabem aquele sono gostoso, pesado, que não deixa o corpo levantar, parece até que estamos em estado letárgico ou que fumamos aquela tora de bagulho, então, eu comecei a sentir um calor na minha...(alisa a sua própria buceta) Era um calor molhado, e aos poucos eu fui me mexendo... Na verdade, eu tava adorando, quando dei por mim, senti duas mãos fortes prensando as minhas coxas, eu abri os olhos e vi aquela barba grisalha se esfregando na minha buceta, tentei me mexer, mas ele me olhou, com uma cara braba e carente ao mesmo tempo e me disse – Não faz isso, deixa... Puta que o pariu, que chupada maravilhosa! Eu não quis nem saber quem era o cara que estava me chupando, fechei os olhos, pensei no Zulu e... depois me lembrei de você, Sílvia, você e os seus parceiros de sexo casual.
Sílvia – (acende outro cigarro) Tá bom, mas aonde entra a piroca nessa história toda?
Maria do Carmo – Ele viu que eu tava gostando e se levantou. Sempre me encarando. (piedosa) Um olhar bandido... carente... abriu a sua calça e colocou pra fora aquele pau... Sílvia, o velho tem um pau lindo, perfeito, parecia de borracha, delicioso. Eu não podia perder essa, amigas. Sou ré confessa. Caí de boca mesmo!
Sílvia – Quer dizer que o velho já te comeu?
Maria do Carmo – Não!!! Nós só nos chupamos...
Kátia – Só? Puta que o pariu... Vocês estão marcados pra sempre. Jamais vão se olhar do mesmo jeito. Aquele olhar de desejo que ele tinha por você, já era. Agora é o olhar de satisfação. – Essa eu já botei pra mamar! Assim que são os homens.
Sílvia – Você aproveitou a oportunidade pra falar do condomínio?
Kátia – Com a boca cheia?
(Elas riem).
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