sábado, 8 de março de 2008

REALIDADE EM QUADRINHOS


Esse quadrinho aí é em homenagem ao novo espetáculo da Cia. do Lavrado, A Retrete ou a Latrina, que foi contemplado com o Prêmio Myriam Muniz de Teatro e tem o patrocínio da PETROBRAS, através da FUNARTE. Estréia no próximo sábado, 15/03, às 20h na Praça das àguas.
Ontem eu terminei de escrever Nova York é muito distante daqui , meu último texto teatral. E mesmo sem revisá-lo, acabei por iniciar um outro texto. A história já tava armada na minha cabeça (assim como outras), quer dizer, tava rascunhada atrás de um texto de universidade. Rascunhei durante uma das aulas chatas do Manoel. Na verdade as aulas dele não eram chatas, apenas o início. O cara falava muito. Ficava dando lição de moral. - Pôrra, vai tomar no cú! Dá a tua aula e deixa que o povo segue o enterro. O cara me deixou pra prova final por 0,06, acredita? Muito mesquinho... passei, Manéel!
Desabafos à parte, o texto tem um título provisório de Realidade em Quadrinhos, isso porque um dos personagens é desenhista de HQ. A sua colega de apartamento é uma jornalista que têm como meta principal de sua vida escrever um romance. Legal, tudo muito bom, mas cadê a disciplina? Cara, como eu quero me tornar um cara mais disciplinado em 2008. Acredito tanto nas coisas que faço que sei que não as faço melhor porque não sou disciplinado o bastante. Resolvi voltar a escrever em blog porque é uma forma de eu exercitar minha escrita, minha criatividade, enfim, alimentar minhas idéias. E os livros? Tô devagar pra caralho. Tô lendo o romance Mamãe não voltou do supermercado, de Mário Bortolotto, mas o livro, que é bem pequeno, tá lá no banheiro e nem sempre que eu vou cagar eu o pego pra ler. Aliás, tenho cagado mais rápido e a estratégia do banheiro não tá funcionando mais. Vou comprar um abajur pra ler na cama. Enfim, tudo balela diante de um caso de indisciplina crônica. Mas o pior mesmo é quando eu penso que poderia estar melhor do que estou, quando eu poderia ter escrito mais textos, encenado mais peças e aí...fudeu tudo. Da última vez que fiquei assim quase comprei uma garrafa de Wiskye, um maço de cigarros e enfiei o pé na jaca. E olha que eu não bebo há 11 anos...

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