sábado, 15 de março de 2008

QUE CARA AMADOR

Hoje foi o nosso último ensaio na Av. Ene Garcez. As pessoas que estavam próximas reagiram bem ao que viram. Gostei muito disso. O processo de ensaio de um espetáculo é muito desgastante e quando eu digo que só faz teatro quem gosta mesmo, é verdade. Está visivelmente estampado no rosto dos integrantes da Cia. do Lavrado o maior cansaço. Lógico, aproveitamos as férias e ensaiamos todos os dias. -Ensaiar todos os dias? Olha, eu quero muito fazer teatro, mas eu... enfim, essas e outras frases estamos cansados de ouvir. Rapadura é doce, mas não é mole não. Essa turma é guerreira!

Conseguimos realizar dois passadões (ensaios corridos, sem parar). O primeiro a energia tava baixa e o segundo foi du caralho. Amanhã teremos a agenda lotada. Às oito tomaremos café juntos, lá na sede da Cia do Lavrado, no Centro de Cidadania Nós Existimos. Um café reforçado, com suco, presunto, queijo, pão, manteiga e café com leite. E o resto da pizza que comemos agora à noite. Depois iremos para uma sessão de pesquisa de maquiagem. Acertaremos os últimos detalhes que precisam ser comprados. E faremos dois passadões na rua. Em frente à sede. Depois é só relaxar e acreditar que à noite dará tudo certo.

O nosso preparador musical, Gilson Larialp, é um figuraça. Conhece o grupo faz pouquíssimo tempo, mas todo mundo o sacanei pra caralho. O cara chegou num momento bem harmônico do grupo e ele é o responsável por criar tiradas magníficas, no qual todos ficam repetindo outras vezes. Como por exemplo, volta e meia ele chamava, na brincadeira, alguém de amador. Pronto, agora é só ele abrir a boca que chamamos ele de amador. Essa maravilhosa convivência também reforça o meu desejo de nunca mais largar o teatro.

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