terça-feira, 12 de outubro de 2010

ATÉ AMANHÃ DE MANHÃ



venha, baby...
beba até a última gota
engosmada e sem culpa
num surto epilético sem causas prováveis

deguste do meu desprazer
de não te ter e pensar que sei de você
zombe sem ter provado do caldo
queime as suas bruxas

como você sempre fez...
me aceite com as minhas desgraças
sou confuso pra caralho...
prego torto, e de graça

mas venha...sinta o meu derradeiro fim
a minha impossibilidade
de pensar que entre nós dois é possível
nem pense em compreensão

nem pense em satisfação

nem pense em qualquer porra que separa
me leva pra casa
me gasta, me ampara

com um beijo mais simples, de fã
bem perto do que eu jamais possa imaginar...
me joga ao avesso
me deixa pensar até amanhã de manhã







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